Hepatite C
São 200 milhões os
afetados no mundo, uma em cada 30 pessoas, o que é assustador. São três os
tipos, nos informa a Barsa eletrônica: HVA (“transmissão fecal-oral, por
contaminação de água e alimentos”), HVB (“contato com sangue ou produtos sanguíneos
infectados, por via sexual ou pela chamada transmissão vertical, da mãe
infectada para o filho recém-nascido”), HVC (“alta incidência entre usuários de
drogas intravenosas” e por transfusão de sangue), HVD (“agente delta”), HVE
(“água contaminada”), HVF (“transplante hepático”). Há ainda tipos por vírus
como o Epstein-Barr, o citomegalovírus e o vírus do Herpes. É um alfabeto
inteiro.
Do HVC 80 % são de
usuários e 20 % de transfusões, quer dizer, os hospitais são responsáveis por
40 milhões de infectados, que podem evoluir para hepatite crônica. Por outro
lado 80 % são 160 milhões de drogados, ou seja, 2,5 % dos seres humanos, ou um
em cada quarenta, 1/40 - este índice é alarmante.
Estou achando cada
vez mais necessária a apresentação das doenças permanentemente numa MÍDIA DAS
DOENÇAS (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet). Se são tantas (quatro a
cinco mil genéticas) e em proporções tão grandes, convém trazer isso à tona,
escancarar mesmo, sem dó nem piedade, em lugar de varrer para debaixo do
tapete. Temos de enfrentar de frente, cara a cara mesmo.
Vitória, sábado, 25
de janeiro de 2003.
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