domingo, 29 de janeiro de 2017


Hepatite C

 

                            São 200 milhões os afetados no mundo, uma em cada 30 pessoas, o que é assustador. São três os tipos, nos informa a Barsa eletrônica: HVA (“transmissão fecal-oral, por contaminação de água e alimentos”), HVB (“contato com sangue ou produtos sanguíneos infectados, por via sexual ou pela chamada transmissão vertical, da mãe infectada para o filho recém-nascido”), HVC (“alta incidência entre usuários de drogas intravenosas” e por transfusão de sangue), HVD (“agente delta”), HVE (“água contaminada”), HVF (“transplante hepático”). Há ainda tipos por vírus como o Epstein-Barr, o citomegalovírus e o vírus do Herpes. É um alfabeto inteiro.

                            Do HVC 80 % são de usuários e 20 % de transfusões, quer dizer, os hospitais são responsáveis por 40 milhões de infectados, que podem evoluir para hepatite crônica. Por outro lado 80 % são 160 milhões de drogados, ou seja, 2,5 % dos seres humanos, ou um em cada quarenta, 1/40 - este índice é alarmante.

                            Estou achando cada vez mais necessária a apresentação das doenças permanentemente numa MÍDIA DAS DOENÇAS (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet). Se são tantas (quatro a cinco mil genéticas) e em proporções tão grandes, convém trazer isso à tona, escancarar mesmo, sem dó nem piedade, em lugar de varrer para debaixo do tapete. Temos de enfrentar de frente, cara a cara mesmo.

                            Vitória, sábado, 25 de janeiro de 2003.

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