O
Coqueiro que dá Coco, Onde Amarro Minha Rede
DA
MÚSICA
Aquarela do Brasil
Ary Barroso
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar O Brasil do meu amor Terra de Nosso Senhor Brasil pra mim Pra mim, pra mim
Ah! abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado Bota o rei congo no congado Brasil, pra mim
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua Toda canção do meu amor Quero ver essa dona caminhando Pelos salões arrastando O seu vestido rendado Brasil pra mim Pra mim, pra mim!
Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa De olhar indiscreto O Brasil samba que dá Bamboleio que faz gingar O Brasil do meu amor Terra de Nosso Senhor Brasil pra mim Pra mim, pra mim!
Oh, esse coqueiro que dá coco.
Onde eu amarro a minha rede.
Nas noites claras de luar Brasil pra mim
Ah! ouve estas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede E onde a lua vem brincar Ah! Esse Brasil lindo e trigueiro É o meu Brasil brasileiro Terra de samba e pandeiro Brasil pra mim, pra mim, Brasil! Brasil pra mim, pra mim, Brasil, Brasil! |
As pessoas zombam, porque coqueiros dão coco,
mesmo, não dão cachos de banana ou abóboras nos ramos. É destino dos pés de
coco dar cocos. Contudo, poderiam não dar nenhum, poderiam ser estéreis, vemos
tantos, como os congressistas brasileiros.
COQUEIROS NAS PRAIAS (onde nada mais
nasce, fora a vegetação rasteira nos biomas de restinga) – onde nada mais
aguenta o tranco, lá estão os coqueiros firmes e fortes, e produtivos.
Multidão deles.
A frase significativa é “onde eu amarro minha
rede”, indicando a necessidade de planejamento cuidadoso para os tantos
milhares de quilômetros de praias brasileiras, colocando plantas próximas (10
metros para o coqueiro gigante, sete metros de distância para o coqueiro anão) para
em seus troncos amarrar redes.
Fornecendo amêndoas aos visitantes, sob
controle de funcionários protetores para tantas centenas de metros, até os
cachos atingirem altura impeditiva (de outro modo os praianos arrancarão antes
do tempo de maturação).
Vitória, domingo, 29 de janeiro de 2017.
GAVA.
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