domingo, 29 de janeiro de 2017


O Coqueiro que dá Coco, Onde Amarro Minha Rede

 

DA MÚSICA

Aquarela do Brasil
Ary Barroso
 
Brasil, meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
O Brasil, samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil pra mim
Pra mim, pra mim
Ah! abre a cortina do passado
Tira a mãe preta do cerrado
Bota o rei congo no congado
Brasil, pra mim
Deixa cantar de novo o trovador
A merencória luz da lua
Toda canção do meu amor
Quero ver essa dona caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil pra mim
Pra mim, pra mim!
Brasil, terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
O Brasil samba que dá
Bamboleio que faz gingar
O Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil pra mim
Pra mim, pra mim!
Oh, esse coqueiro que dá coco.
Onde eu amarro a minha rede.
Nas noites claras de luar
Brasil pra mim
Ah! ouve estas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincar
Ah! Esse Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil pra mim, pra mim, Brasil!
Brasil pra mim, pra mim, Brasil, Brasil!

As pessoas zombam, porque coqueiros dão coco, mesmo, não dão cachos de banana ou abóboras nos ramos. É destino dos pés de coco dar cocos. Contudo, poderiam não dar nenhum, poderiam ser estéreis, vemos tantos, como os congressistas brasileiros.

COQUEIROS NAS PRAIAS (onde nada mais nasce, fora a vegetação rasteira nos biomas de restinga) – onde nada mais aguenta o tranco, lá estão os coqueiros firmes e fortes, e produtivos.

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Multidão deles.

A frase significativa é “onde eu amarro minha rede”, indicando a necessidade de planejamento cuidadoso para os tantos milhares de quilômetros de praias brasileiras, colocando plantas próximas (10 metros para o coqueiro gigante, sete metros de distância para o coqueiro anão) para em seus troncos amarrar redes.

Fornecendo amêndoas aos visitantes, sob controle de funcionários protetores para tantas centenas de metros, até os cachos atingirem altura impeditiva (de outro modo os praianos arrancarão antes do tempo de maturação).

Vitória, domingo, 29 de janeiro de 2017.

GAVA.

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