Potencialização da
Ouvidoria
Já existe uma
Ouvidoria (vem da instituição do Ombudsman nórdico) que pela falta de notícias
não funciona, ao passo que essa que queremos deveria ser uma instituição que
potencialize a democracia, abrindo-se para o povo e as elites, o
povelite/nação.
Como o povo (pobres
e miseráveis) são 80 % e as elites (ricos e médios-altos) da riqueza material
20 %, as cadeiras devem estar na proporção de 4 x 1 entre o primeiro e as
segundas. Devem ter duas cores, azul e vermelho, esta para o povo, de modo que
a identificação seja imediata. Como o povo tem muito tempo e as elites quase
nenhum o atendimento popular deve ser visual e direto, pessoa a pessoa
(indivíduo, família, grupo), enquanto o das elites pode ser à distância também,
via telefone e Internet. Deve ser para todos assim, com grandes canais, mas
especialmente para as elites, que querem pressa em tudo.
Isso é condição de o
governador e secretariado desdobrarem-se espacialmente, uma vez por mês
atendendo numa delas. Como são 10 ou quinze secretários, mais governador e
vice, o rendimento em proximidade pode ser grande, o que ajuda tremendamente a
governar. Contando uma visita por mês, sendo 48 meses de governo vezes 15
secretários, teremos ao longo do mandato 720 contatos, fora os 96 de governador
e vice-governador. Uma esplêndida oportunidade democrática de contato e
sondagem.
Contando a Ouvidoria Central em
Vitória e outras na Serra, Vila Velha, Cariacica (em Campo Grande, certamente),
Cachoeiro de Itapemirim, Linhares, Colatina, São Mateus e Nova Venécia,
teríamos nove, mais uma outra em Guarapari, talvez. Ouvidoria dos Transportes,
Ouvidoria da Fazenda, Ouvidoria da Saúde, etc.
Deve-se ouvir,
anotar e cuidadosamente dar respostas, publicando um livreto mensal com elas,
que serão cuidadosamente seguidas enquanto promessas.
Os edifícios podem
ser simples e sóbrios, evitando-se ostentação, trocando-a pelos efeitos
palpáveis. Com computadores, gente educada, muitas cadeiras, ordem.
Vitória,
segunda-feira, 20 de janeiro de 2003.
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