Extinção de Ambientes
O modelo fala de
pessoambientes. PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) residem em
AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações, mundo), em se tratando de
psicologias ou razões ou seres humanos. Fungos, plantas e animais ou quaisquer
entes residem ou têm habitat em cenários, no caso em nichos ecológicos.
O boi-ente tem um
ambiente lá dele, que é a sua contraforma ou permissão de existência, um molde
exterior, que é composto de inúmeros outros seres. São cenários físicos/químicos
e biológicos/p.2, naturais, e ambientes psicológicos/p.3, artificiais. Os
municípios/cidades são as contraformas dos seres humanos, descendo até
distritos (rurais) e bairros (urbanos). Não são cenários físicos/químicos e
biológicos/p.2, apenas, são RACIONALIDADES AMBIENTAIS OU HUMANAS. Para fazer um
ser humano morrer não é preciso tirar seu suporte B/p.2 ou F/Q, basta suprimir
seu apoio P/p.3, sua racionalidade, sua ambientação psicológica.
Do mesmo modo no
nível ou patamar B/p.2: quando suprimimos ambientes ou cenários biológicos ou
biomas estamos concomitantemente suprimindo as espécies que dependem deles para
viver e prosperar. E nem temos dado bola para a supressão de ambientes. Quando
introduzimos ou espalhamos muitos bois e vacas estamos matando “n” espécies.
Quantos ambientes estão ameaçados de extinção, neste momento? Não vemos listas
deles, só de espécies, em geral animais.
No entanto,
buldozeres e patróis estão arrancando imensas áreas de florestas, favorecendo
os ambientes domésticos e matando os ambientes selvagens, isto é, acabando
progressivamente com tudo que não é humano, do dominante racional da Terra,
homogeneizada à nossa imagem e semelhança. Como o modelo diz, isso é bom e ruim
ao mesmo tempo. Se não preservarmos os ambientes estaremos matando todas as
espécies nele e dele e a diversidade, que tanto compraz à mente superpoderosa
dos seres humanos, diminuirá, para grande desprazer nosso. E esse lado ruim não
se pode repor à custa de pouco dinheiro. Aliás, nem sabemos como fazê-lo.
Vitória,
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003.
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