domingo, 29 de janeiro de 2017


O Poder Curativo das Doenças

 

                            A soma zero (SZ) é de extraordinário poder multiplicativo enquanto conceito. Por exemplo, TODAS as somas devem ser zero na pontescada científica (SZ Físico/Química, SZ biológica/p.2, SZ Psicológica/p.3, SZ Informacional/p.4, SZ Cosmológica/p.5, SZ Dialógica/p.6) e no Conhecimento (SZ Mágica/Artística, SZ Teológica/Religiosa, SZ Filosófica/Ideológica, SZ Científica/Técnica e SZ Matemática, que vemos nos sinais de igualdade). A SZ na F/Q diz respeito a todos os números conservativos da Física e da Química, por exemplo, a conservação da energia, a conservação bariônica, a conservação da paridade (menos um infinitésimo, que faz o mundo se autoconstruir). É a velha soma de ação e reação de Newton.

                            Se há um positivo há um negativo.

                            Cada ação política leva a uma reação política, o resultado devendo ser idealmente de soma zero. Entretanto, o leve decaimento produz os ciclos, porque a coisa toda não é verdadeiramente homogênea.

                            Se a soma é zero, as doenças tanto são ruins quanto são boas. No que poderiam ser boas? Eu não tinha o costume de pensar desse jeito antes do modelo. São boas no sentido de fazer a humanidade prosperar, buscar mais conhecimentos, entender a Biologia/p.2 e a Psicologia/p.3 de PESSOAS (adoecimento de indivíduos, de famílias, de grupos, de empresas) e de AMBIENTES (de municípios/cidades, de estados, de nações, de mundos). As doenças tornam as pessoas mais próximas, também. Imagine imortais que nunca adoecessem, gente que não apenas não morresse, mas que também não jamais ficasse doente – pense só na distância entre uns e outros! Sem nunca precisar de ninguém cada um estaria muito longe dos outros, todos e cada um.

                            Desse modo as doenças também têm sua utilidade. Elas são úteis não porque tenhamos de desenvolver a farmacopéia, com toda sua imensa e até intratável e abusiva multiplicação de produtos, mas por nos forçar a pensar, a “queimar as pestanas”, meditando sobre a bioquímica e a psico-química.

                            Vitória, segunda-feira, 27 de janeiro de 2003.

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