terça-feira, 31 de janeiro de 2017


Google, um Novo Tipo de Poder

 

                            A Seleções Reader’s Digest de fevereiro de 2003, p. 49, traz a matéria O Mundo na Ponta dos Dedos, que fala do portal Google, o maior que há. Algumas vezes ele próprio noticia de 2,5 a 4,5 bilhões de páginas disponíveis. É de dois rapazes, Sergey Brin, filho de um professor russo exilado, e de Larry Page, americano, ambos agora com 29 anos, tendo fundado o portal em 1995 e já faturando de Us$ 50 a US$ 100 milhões anualmente após apenas sete anos. O portal responde a 150 milhões de perguntas por dia, 40 % do tráfego da Internet.

                            É sem dúvida o mais poderoso e eficiente (foi nosso amigo professor doutor de estatística na UFES GHB que o recomendou).

                            Seria preciso ler e saber mais sobre ele.

                            Pois ele, em si mesmo, não é de extrema importância, mas o que ele faz, sim. Ainda que primitivo, o refinamento sucessivo das ferramentas de busca em novos programáquinas dará consistência altíssima aos elementos de pesquisa. TODOS os seres humanos no futuro estarão ligados na Rede, razão pela qual é mais do que apenas importante estudar a fundo a questão – é fundamental para a sobrevivência e maior eficácia de qualquer um.

                            Evidentemente no futuro será preciso dispor de matérias ou disciplinas nas escolas (pré-primário, 1º, 2º, 3º graus, mestrado, doutorado, pós-doutorado, pesquisas) e canais respectivos, bem como numerosíssimas Redes Nacionais e internacionais, como essa RNP (Rede Nacional de Pesquisas), faltando uma RND (Rede Nacional de Desenvolvimento), o que mostra a literatice brasileira, país mais teórico que prático, isto é, pensando mais nas elites que no povo.

                            Será preciso treinar as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo, por seus representantes), as 6,5 mil profissões. Especialmente os governempresas e as políticadministrações devem voltar-se com verdadeira e intensa fúria para a questão. Esse novo poder não pode passar ao largo do futuro brasileiro.

                            Vitória, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário