domingo, 1 de janeiro de 2017


Infinito

 

                            Na Rede Cognata finito = INFINITO, o que é difícil de entender, mas não impossível, porque impossível = POSSÍVEL. Não são verdadeiros anticognatos. Veja que ilimitado = MUNDO = MORTO, ao passo que planeta = FINITO = INFINITO, que seria vivo.

                            Usaremos ainda a palavra infinito, porque ela está consagrada popularmente. Devemos entender seu conceito. A principal propriedade dele é que se pode atribuir ao infinito qualquer qualidade, qualquer realização, inclusive os contrários, até aquelas coisas que Cantor falou dos conjuntos transfinitos. Num espaçotempo infinito de configurações todos os mundos surgiram e desapareceram, bem como não existiram nem desapareceram, porque os opostos/complementares devem ambos existir, como numa esfera em que só o centro pode entender todas as oposições. Estando deslocados do centro não o conseguiremos. E SÓ UM pode efetivamente compreender tudo na Tela Final.

                            Na TF TUDO está compreendido, reunido numa só Equação de Mundo, numa Solução geral, completa mesmo, para todas as interações de todas as matrizes possíveis.

                            Assim sendo, os conceitos limites não têm nenhum significado para quem está dentro do programáquina de autoaprendizado e automontagem. São plenamente inúteis, exceto de um modo. As naturezas (de zero a cinco, são seis, N.0 a N.5) começam na Física/Química e vão até a Dialógica/p.6. Tudo isso é passível de ser cumprido e compreendido pelos seres inseridos. Da F/Q saltamos para a vida, desta para a racionalidade, daí para a hipermente e a seguir há o salto para o infinito. PARA O, porque ele, pela própria definição, já está lá, pronto e acabado, mas fazendo-se o tempo todo.        Todos os entes que fazem tal mergulho encontram um poço sem fundo, no qual cabe absolutamente todo tipo de coisa, por maior que seja. O infinito só faz sentido na medida em que o opusermos ao finito, como limite de uma verdadeira (e sempre falha, pois a verdade é relativa, enquanto a mentira é absoluta, por ser falta, como a pobreza, o desconhecimento, a igualdade) compreensão. Daí que baste tratar do finito. Entrementes a palavra, só por existir, já é prova suficiente de Deus.

                            Vitória, quarta-feira, 16 de outubro de 2002.

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