sábado, 3 de junho de 2017


A Logística do Ataque a Ílion

 

                            A Ilíada de Homero conta que o cerco durou 10 anos até que Tróia se rendesse, mas em Adão Sai de Casa, em que a Tróia Olímpica em Uruk é assediada (de 2,00 a 2,01 mil da Era Adâmica ou de 1,75 a 1,74 mil antes de Cristo) faremos esses anos serem precedidos de muitas décadas de preparação, correspondendo a todo a incubação minuciosa do ataque. Mesmo decadente a Tróia Olímpica ainda era uma maravilha, amada e temida, mais temida que amada nos últimos tempos, nos últimos mil anos, especialmente nos mais recentes 500, desde quando os atlantes começaram a abusar e extrair trabalhos e tributos demais das redondezas. E depois da Guerra do Alcance em 2,45 mil a.C. os deuses se dividiram decididamente em duas vertentes inconciliáveis.

                            Então, os Renegados passaram todos aqueles séculos preparando o ataque. Treinaram as pessoas (elas morriam, mas eram substituídas e um sentido de tarefa coletiva foi se adensando), prepararam as armas de demolição, as torres de assalto, os animais pesados, os cavaleiros de ataque ligeiro, imaginaram o abastecimento da Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo, fogo/energia) em trânsito, enviaram emissários, foram pessoalmente parlamentar com os reis e os sacerdotes, tiveram de realizar uma alongada empreitada de convencimento, porque afinal de contas se tratava da Cidadela de Adão lá em Uruk, na Montanha Iluminada e Sagrada. Imaginaram um anel de fechando sobre TO, enquanto outro dilatava as margens de segurança, indo para trás para impedir a entrada de auxílio. Tentaram cooptar traidores que entregassem as muralhas fortificadas, castigaram os amigos dos inimigos, isolaram diplomaticamente Sodoma e Gomorra, bloquearam a vinda de auxílio da distante China, realizaram prodígios com sua sabedoria atlante remanescente, favoreceram e castigaram, trataram da logística das operações, toda a maçante tarefa referente ao deslocamento de centenas de milhares de tropas (depois que aprenderam isso os reis não queriam fazer mais outra coisa senão guerrear) envolvendo centenas de milhares de cavalos, seus arreios, cuidados especiais, as rações dos soldados, uma infinidade de operações que só foi igualada, como já disse, com Gêngis Kahn e Tamerlão três mil anos depois ou com os exércitos modernos, outros 500 anos depois.

                            Toda essa infinita preparação deve ser mostrada.
                            Vitória, sexta-feira, 26 de março de 2004.

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