Notícias de Pessoas e
de Ambientes
Tomando as PESSOAS
(indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados,
nações e mundo), como podemos saber onde estão MAIS os egoístas e onde menos,
isto é onde eles predominam e onde estão contidos?
Há notícias das
pessoas quando se fala muito de “mim”, de “minha família”, de “meu grupo” e de “minha
empresa”, ou seja, onde há dominância do lucro pessoal, em detrimento do
coletivo. Nesses lugares as casas de indivíduos e de famílias, clubes campestres,
mansões e empresas brilham, mas o resto vai muito mal: cidades cujas, campos
abandonados, estados em dificuldades fiscais, nações depauperadas. O Nordeste
do Brasil é assim, a África toda é assim, bem como porções da América Latina, a
antiga URSS das dachas era desse jeito e o Leste europeu antes de passar à
Europa dos 25, permanecendo assim porções da Ásia. Nesses lugares o que é do
coletivo apodrece e morre, enquanto tudo que é individual brilha e se destaca.
Mesmo naqueles lugares onde é dessa maneira um pouco menos, ainda há alguma
coisa, como nos EUA, aonde os brilhos vêm aumentando, constituindo indicação
segura de que os personalismos estão suplantando os interesses gerais, grupais.
Quer dizer, nos Estados Unidos a idéia de vivência grupal está sendo
progressivamente solapada, para se tornar futuramente uma luta sem tréguas pela
acumulação pessoal, sem qualquer consideração pelo todo, o resultado geral
sendo que as lutas se tornarão MUITO MAIS AGUDAS, cruéis, incisivas, penosas,
sem tréguas.
E assim é em toda
parte.
Quanto começa a
ostentação as sociedades já estão francamente a caminho da dissolução, como na
Grécia, em Roma, no Irã recente do Xainxá substituído pelos aiatolás. É preciso
que os geo-historiadores identifiquem, como técnica matemática, enquanto soma
zero do par polar luz/sombra, os períodos de luz e intensa luz que antecedem os
períodos de sombra e profunda sobra. No Brasil também, como agora, em que a
concentração (veja Campo de Concentração,
no Livro 81) prosperou tanto desde 1991.
É só olhar. Bolívia?
Grandes mansões, povo empobrecido: mais pessoal que ambiental, sujeita a
revoluções. Suécia? A distância entre o maior e o menor salário é 4/1 – chance
quase zero de dissolução. Altamente coletivista, a Suécia é sinal que lá quase
todos trabalham pelo coletivo e não principalmente para si e os seus. Um lugar
bom para ir, de férias ou para morar.
Vitória,
terça-feira, 15 de junho de 2004.
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