Biblioteca da Sala
No texto O Desenho da Sala, neste Livro 84,
pudemos olhar onde idealmente ficariam os alunos e o professor. Nas paredes
(que são elevações das duas parábolas) laterais podem ficar bibliotecas, numa a
geral, que atende o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), na outra a da especial
disciplina, que seria então tão grande quanto as outras todas reunidas. Se a
classe é de Física esta constituiria 9/9, enquanto cada uma das outras ficaria
com 1/9. Evidentemente estamos falando agoraqui de salas cativas, o que pode
nem ser adotado, havendo uma geral.
Entrementes, os
livros vem do passado e é difícil consultá-los, devendo-se olhar página por
página até achar o assunto relevante, de modo que no futuro de preferência eles
deverão ser multindexados e conservarão o nome de “livros” apenas por deferência
com o passado, porque na realidade serão as páginas de computação gráfica ou
modelação computacional de cada assunto, em todas as abordagens conhecidas –
pelo menos nessa sala futurista que estamos retratando, a qual se demorará
ainda um tempo a chegar. Mas, por quê ter os livros, se será tudo eletrônico?
Quando for eletrônico não será mais necessário; contudo, até lá as pessoas
podem querer consultar os livros impressos equivalentes aos programas. E antes
disso, mais perto de nós a consulta será aos livros mesmo.
UM CAMINHO
1. Livros;
2. Equivalentes de transição;
3. Memória eletrônica;
4. MICA (memória, inteligência e controle
ou verbalização artificiais).
Como a versão mais barata é a dos
livros, ela servirá por largo tempo, mormente nos países mais atrasados, que
não poderão adotar de pronto a sala-eletrônica, só a concepção formal da sala.
Em vez de uma biblioteca central, uma
por sala; mais livros, com o controle ficando nas mãos dos professores, os
quais poderão estimular os alunos a ler mais, conforme as preferências.
Vitória, terça-feira, 22 de junho de
2004.
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