terça-feira, 27 de junho de 2017


Propriedades dos Conjuntos e Percepção dos Pólos Psicológicos

 

                            No modelo, na Psicologia (figura ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) usei a palavra FIGURA para designar TODO CONJUNTO, tanto das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) quanto de AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundo), isto é, tudo que é exterior e identifica a psique. Acontece que na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas), figura = PROPRIEDADE = PONTO = PINTA (como quando na gíria as pessoas dizem: “mas que pinta, hem? ” = MAS QUE FIGURA, HEM?) = PROJETADA = SOMBRA, etc.

                            Foi do passado já obsoleto que ao olhar, por exemplo, os objetivos, as figuras tivessem de escolher aleatoriamente na Curva do Sino (ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas) que lhe estavam próximas as suas metas. Agora que o mundo está ficando um pouquinho mais esperto, já é possível os governos e as empresas oferecerem (como fazem, em nível muito mais restrito, no SINE, Serviço Nacional de Empregos, eu acho, ou qualquer coisa assim). Poderíamos pensar que havendo tantos governos (cidades municípios devem ser uns 200 a 300 mil, pelas minhas estimativas; estados uns quatro mil; nações passa de 200), número muito mais avantajado de empresas e tanto poder computacional, com tanta gente àtoa, se pudesse melhorar a oferta de elementos para as melhores decisões, havendo acompanhamento particular e geral. As FIGURAS DOS CONJUNTOS (digamos o município enquanto poder público) deveriam ser assessoradas na sua aproximação dos pólos, para fazer compras em supermercados (já existe alguma oferta de compra por computador, até na Grande Vitória, mas nenhum programáquina tipo Supercompras 1.0), quer dizer, deviam ser auxiliadas a perceber os pólos psicológicos, inclusive o espaçotempo psicológico (como está posto em Instituto Geo-Histórico, veja a coletânea sobre o IGH).

                            Tudo é muito pobre e lento, estarrecedor. Como é que se pode ir a qualquer lugar desse jeito, com vidas tão curtas e governos tão incompetentes? Pois também não estudam as propriedades das figuras, como já reclamei. Que figuras, caracteristicamente, compram o quê? Penso que as empresas de cartões deveriam fazer acordos como os governos e instituições para acessar os códigos de barras dos produtos, listando-os e associando-os às pessoas, por suas características frente aos institutos de estatísticas. E assim também as organizações por seus objetivos. Que propriedades (ou figuras) são as das famílias? E as dos grupos? Que consomem elas, quais os seus objetivos, como se organizam para morar ou se divertir? Ô vida atrasada, meu Deus!

                            Vitória, terça-feira, 08 de junho de 2004.

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