O AT e a Guerra Pelo
Presente
Sem imaginar nem
remotamente o que se desenrolaria depois propus o AT, Atlas de Toque (veja nos
livros os vários textos a respeito dele) como instrumento da de-codificação do
presente, do espaço psicológico humano em novos termos muito mais dinâmicos,
interessantes e precisos. Idealmente você verá um globo que irá se abrindo em
sucessivos planos, conforme as chaves e bandeiras do modelo, de modo a
aprofundar continuamente o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática), tanto prática quanto teoricamente.
Então, como está se
definindo que a geo-história é o espaçotempo (psicológico) das lutas por
dominância entre povo e elites em cada AMBIENTE (mundo, nações, estados,
municípios/cidades) e em cada PESSOA (empresa, grupo, família e indivíduo),
fica claro que as máquinas, instrumentos, aparelhos, programas, conceitos,
imagens e tudo mais que está disponível à compreensão são lanças e escudos das
batalhas e da Guerra GH geral. Isto é, as pessoambientes batalharão também DENTRO
do AT, na sua construção e no seu uso, para fazê-lo mais favorável ou mais
desfavorável aos povos e às elites. Por meio dele um poder novo nascerá. Como é
poder, força focada, é passível de distribuição, espalhamento na forma de
força, poder distribuído aos povos. Evidentemente as elites tentarão travar
isso, sempre do modo mais simples, pelo preço; é onde os piratas têm lá seu
papel de libertadores, distribuindo versões freeware (artigo livre) (download
gratuito, baixado de graça) ou vendendo a preços muito baixos. Mesmo se formos
nós a construir isso deve ser tolerado e até estimulado (o pagamento virá
daqueles que comprarem a versão mais recente e poderosa). Podemos até pensar
que virá estimulante versão AT da Guerra GH, o que será muito
bom, pois o futuro não pertence exclusivamente - felizmente - às elites. A
guerra e as batalhas pela re-construção e a re-visão da geo-história devem ser
estimuladas, fortalecidas, expandidas e financiadas, pois o presente, sendo
aquele “melhor dos mundos” popperiano, não é satisfatório para nós e todos os
que pensam na concentração crescente das rendas e na pauperização de frações
tão imensas.
Vitória,
segunda-feira, 14 de junho de 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário