segunda-feira, 26 de junho de 2017


O AT e a Guerra Pelo Presente

 

                            Sem imaginar nem remotamente o que se desenrolaria depois propus o AT, Atlas de Toque (veja nos livros os vários textos a respeito dele) como instrumento da de-codificação do presente, do espaço psicológico humano em novos termos muito mais dinâmicos, interessantes e precisos. Idealmente você verá um globo que irá se abrindo em sucessivos planos, conforme as chaves e bandeiras do modelo, de modo a aprofundar continuamente o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), tanto prática quanto teoricamente.

                            Então, como está se definindo que a geo-história é o espaçotempo (psicológico) das lutas por dominância entre povo e elites em cada AMBIENTE (mundo, nações, estados, municípios/cidades) e em cada PESSOA (empresa, grupo, família e indivíduo), fica claro que as máquinas, instrumentos, aparelhos, programas, conceitos, imagens e tudo mais que está disponível à compreensão são lanças e escudos das batalhas e da Guerra GH geral. Isto é, as pessoambientes batalharão também DENTRO do AT, na sua construção e no seu uso, para fazê-lo mais favorável ou mais desfavorável aos povos e às elites. Por meio dele um poder novo nascerá. Como é poder, força focada, é passível de distribuição, espalhamento na forma de força, poder distribuído aos povos. Evidentemente as elites tentarão travar isso, sempre do modo mais simples, pelo preço; é onde os piratas têm lá seu papel de libertadores, distribuindo versões freeware (artigo livre) (download gratuito, baixado de graça) ou vendendo a preços muito baixos. Mesmo se formos nós a construir isso deve ser tolerado e até estimulado (o pagamento virá daqueles que comprarem a versão mais recente e poderosa). Podemos até pensar que virá estimulante versão AT da Guerra GH, o que será muito bom, pois o futuro não pertence exclusivamente - felizmente - às elites. A guerra e as batalhas pela re-construção e a re-visão da geo-história devem ser estimuladas, fortalecidas, expandidas e financiadas, pois o presente, sendo aquele “melhor dos mundos” popperiano, não é satisfatório para nós e todos os que pensam na concentração crescente das rendas e na pauperização de frações tão imensas.

                            Vitória, segunda-feira, 14 de junho de 2004.

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