A Soma dos
Páleo-Mundos
Como já vimos em As Páleo-Fozes e a Soma do Rio com o Mar,
neste Livro 85, e em vários outros textos, determinar os páleo-cenários é
fundamental. Se pudéssemos em ordem de grandeza definir a quantidade de
páleo-vida de cada horizonte de milhão de anos poderíamos estimar as dimensões
dos depósitos que foram feitos como carcaças (ficto e zooplancto até organismos
muito maiores) desde as lâminas d’água ideais (oceanos, mares, lagoas e lagos)
até as páleo-fozes. Sugeri fazer para a América do Sul, que é onde estamos, mas
isso pode ser estendido ao mundo inteiro.
Idealmente
produziríamos páleo-globos com aqueles horizontes de milhão de anos, ou seja,
desde o início da Vida há 3,8 bilhões de anos 3.800 mapas; desde a explosão do
Cambriano 600 mapas; desde a separação da África 280 mapas e desde a
intensificação dessa separação 70 mapas, na realidade 70 globos que se
sucederiam na tela. Essa mudança continental, das placas tectônicas que andam e
mudam os cenários, haverá de encantar os que apreciam a forma; porém, mais que
isso, deliciará os que buscam o conteúdo poder ver os depósitos se
intensificando na vertical como gráficos cilíndricos, representando os volumes
ideais projetados.
A soma de todos os
páleo-globos - digamos onde se situa o Espírito Santo hoje - seguramente
ajudaria a busca de depósitos; e teria um valor tremendo para a Sete Irmãs, a
Petrobrás, a Pemex (petroleira mexicana), as companhias argentinas e outras do
mundo inteiro. Elas ficariam agudamente fissuradas, alucinadas, doidas mesmo.
Isso seria vendável a peso de ouro. Poderíamos fornecer as informações sob
demanda, antes que o método se banalizasse; enquanto isso já teríamos avançado
mais um passo, até o ponto em que poderíamos indicar precisamente todas as
áreas da Terra. Depois, claro, seria o esgotamento, esperando-se que em tempo
já se houvesse descoberto outra fonte. Uma espécie de refresco nas tensões
internacionais.
Vitória,
quinta-feira, 01 de julho de 2004.
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