A História do
Absoluto
Imagine o Um, Pai,
aquele que subsistiu quando todos morreram. Ele (Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI =
ABBA = ALÁ) tem sentidinterpretadores externinternos, só que não como os
nossos, não parciais como os nossos, sim S/I totais.
Sendo como já vimos
a história geografia do passado e a geografia história do presente e sendo
passado, presente e futuro coisas que se situam sempre no único presente
podemos ver que nossas percepções geográficas do presente ou espaço e
históricas do passado ou tempo são parciais, racionais, incompletas, mas que as
de ELI são totais, perfeitamente centradas, absolutas.
Assim, que geografia
e que história o Absoluto (= CRISTO = AUGUSTO, etc.) conta? Só essa GH TOTAL é
realmente verdadeira, o resto não passando de escolha ou descompensamento ou
desequilíbrio de fatos no presente (geografia) ou no passado (escolha dupla, a
falha da falha). Não há nenhuma esperança de chegarmos sequer perto de uma
representação TÃO FIEL ASSIM. De jeito algum, nem remotamente. Então,
compreendendo que toda geografia e toda história É ESCOLHA, é modelo, é estudo,
é privilégio, é separação em relação aos outros, é diminuição desses outros,
podemos agora re-presentar o passado (história) e o presente (geografia): GH é
ordem de separação. Separação em classes.
É, claro, serviço de
classe. Não pode deixar de ser. Mas qual serviço, com que categoria e a qual
classe? Só se podem fazer essas escolhas: 1) burguesia ou proletariado? 2) com
que apuro? 3) que gênero de prestação de serviço? 4) na geografia (luta no
presente) ou na história (luta no passado)? FAÇA A SUA ESCOLHA. Mesmo os que
não desejam explicitar estão fazendo sua escolha, definindo a sua linha, que
pode ser a definição (explícita) de não ter linha nenhuma - a pior das linhas:
não ter qualquer linha, estar não apenas fora de si, pela escolha de não
escolher, como estar fora de todos. Os que se dizem apolíticos são os piores
políticos, da política da indefinição, da covardia, pois mesmo os que pregam o
equilíbrio só podem fazê-lo DA TOTALIDADE e não da parte, pois esta continuaria
sendo desequilíbrio; então, quando pregam o equilíbrio tal equilíbrio pode ser
optar pelo lado enfraquecido.
Se há que na
racionalidade senão o escolher, que seja escolha da pureza d’alma e a alma da
pureza.
Vitória,
segunda-feira, 21 de junho de 2004.
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