A Fina Camada de
Humanidade que Cobre a Terra e os Insípidos Bilhões de Anos
Na teologia dos
plânctons o fitoplâncto gerou o zooplâncto que gerou o krill que gerou tudo
mais. No livro de Carl Sagan, Bilhões e
Bilhões (Reflexões sobre Vida e Morte na Virada do Milênio), São Paulo,
Cia. das Letras, 1998, capítulo 10, Está
Faltando um Pedaço do Céu, p. 94 e seguintes, ele desenvolve toda uma visão
da fragilidade da cadeia alimentar, também nisso tendo grandeza de prevenir,
como fizera com a guerra termonuclear em outro livro, Inverno Nuclear, derivado de estudos onde mostrou com colaboradores
que mesmo uma troca de mil das dezenas de milhares de bombas começaria um
inverno artificial que dizimaria grande parte da vida na Terra.
Internet SOBRE SAGAN (compactado)
Quando morreu de câncer em dezembro
de 1996, aos 62 anos, Carl Sagan era provavelmente o astrônomo mais conhecido
no mundo. A sinergia da indústria de best-sellers e programas televisivos com
os talentos de Sagan transformaram-no num superstar científico. Ele foi
também um pesquisador e professor que ajudou a criar duas novas ciências
multidisciplinares: a ciência planetária e a exobiologia (também chamada
astrobiologia).
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Quer dizer, como
crianças mimadas as pessoas estavam de um lado e outro brincando com a morte,
que é adulta e velha.
O INVERNO NUCLEAR NA Internet (compactado)
Com o advento da Física Nuclear, o
Homem criou inúmeras portas para se resolver problemas cotidianos,
simplificando questões em vários campos, como Medicina, Indústria, Tecnologia,
entre outros. A cada dia que passa, o Homem, através do desenvolvimento
tecnológico, lança mão de novos caminhos de tal forma que lhe permitir a
manusear a vida da forma que desejar.
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Depois disso, ele
pensou para prevenir o mundo: a) a continuação das falsas facilidades pode
destruir a vida através do menor dos conjuntos vivos, o fitoplâncto; 2) o
ozônio todo reunido e distribuído não passa de uma camada de alguns milímetros que,
no entanto, nos defende há bilhões de anos. Se desaparecermos não desaparece a
Vida geral, ela já esteve mais perto da morte há 273 milhões de anos, quando
esteve 99 % em perigo de desaparecimento; ou há 65 milhões de anos, quando o
índice de perigo foi de 70 %. Não é a Vida que está ameaçada, é a NOSSA VIDA,
nossa participação no projeto geral da Vida.
A humanidade parece
grande demais, muito grande, mas na realidade é apenas uma finíssima camada de
fitoplâncto, de ozônio, de responsabilidade nuclear. Fora disso serão outros
bilhões de anos, talvez, até chegar de novo onde estamos, se chegar. Insípidos
bilhões de anos. Somos tão frágeis quanto os nós ou elos mais fracos da
corrente da Vida. Ele (e outros) mostraram pelo menos três desses elos.
Vitória,
segunda-feira, 21 de junho de 2004.
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