sexta-feira, 30 de junho de 2017


Alfângulos, Atratores, Repulsores e a Língua Central

 

                            Supondo um cone, com a Língua Central (= ABSOLUTA) sendo o eixo de rotação do triângulo gerador, começando o cume ou vértice onde a EVA MITOCONDRIAL e o ADÃO Y principiaram a humanidade há 200 mil anos em locais e tempos próximos na África, tudo que veio depois disso é descendência lingüística.

                            Cada uma das mutações posteriores pode ser identificada a um desses α (i) ou Alfa (i), de modo que teríamos um A (P), alfa-do-português, onde começou sua separação, se retrocedêssemos no tempo não em relação ao galego ou ao espanhol ou à junção com o latim, mas da LA (língua absoluta). Na vertical da reta temos os tempos, na horizontal as taxas de variação, que tomaremos como as impropriedades reais que serão ainda descobertas. Pois existem atratores, que do caos conduzem à ordem; e existem repulsores, que da ordem remetem ao caos. Estando no mundo fenomênico, dos fenômenos, fatalmente produzimos desvios que podem ser indiciados por estudos. No final de tudo, ferrugem linguística. Esses são os erros, em relação ao quadro de decifração do português a que empiricamente cheguei e está posto no Livro 2, em A Construção da Rede e da Grade Signalíticas.

                            Esse jogo de atratores e repulsores conduz à diversidade das línguas, pois em tese todas deveriam se assemelhar à e no mais fundo ainda ser a LA. Pois se há diversidade devemos entender, indefectível, infalivelmente que os repulsores venceram, pelo menos por enquanto; pois se não tivessem sobrepujado os atratores nós entenderíamos as outras línguas, diretamente, ou por meio dos quadros. E dentro de cada língua a conversão pelo quadro próprio não é perfeita, há dissonâncias, que todavia não deveriam estar presentes.

                            Depois de construídos os quadros de todas as línguas será preciso, achando as semelhanças, descobrir QUANTO os quadros todos se distanciaram uns dos outros; em termos míticos da Bíblia, da língua pré-Babel.

                            Vitória, segunda-feira, 28 de junho de 2004.

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