sexta-feira, 30 de junho de 2017


A Guerra Marcada para Começar às 6:00

 

Todo ano em julho os motoristas e trocadores da Grande Vitória (empresas sujeitas institucionalmente à CETURB, Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória) entram em greve, desde o começo do Plano Real em 1994, 23 anos já, é preciso alguém pesquisar e expor.

Nos anos em que tudo vai bem os trabalhadores já sofrem para ir ao trabalho, tomando dois a quatro, a seis ônibus por dia. Nas greves é pior, esperam várias horas nos pontos, sem que quase ninguém se preocupe com eles. Hoje, 30.06.2017, sexta-feira, começou outra greve do transporte de passageiros da GV e isso num momento em que existem 14 milhões de desempregados inventados pela dupla roubaneja (sertaneja ladra) Luladrão/Dilmaluca.

Os que estão empregados, tensos demais com a chance de irem se juntar aos 14 milhões, sofrem agora com a falta de ônibus e com a pressão vinda de trás, o empurrão geral para tomar o emprego alheio por menos dinheiro e mais obrigações/sujeições.

A INFLAÇÃO DO PERÍODO

http://hcinvestimentos.com/wp-content/uploads/2011/02/IPCA-Mensal-Antes-Plano-Real.png
Antes do Real em 1994.
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Depois: (aparentemente) 5,34 vezes.
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Mudança de paradigma: despojar é verbo muito usado pelas elites no Brasil. Inventaram novo modo de roubar o trabalhador, sem ser a inflação galopante.
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Propaganda enganosa do governo (os capitalistas passaram a levar a diplomacia contra os operários por outros meios, aliás, muito mais agressivos).

Os empresários do setor, usando os motoristas/trocadores, pressionam o povo operário e os outros patrões, com isso o governo dá, digamos, 5 %. A passagem (guardei isso) era no lançamento do Plano Real em 1994 R$ 0,30, trinta centavos, ao passo que agora (sem o reajuste) é R$ 3,75 ou 375 centavos, multiplicou por 12,5 (1.150 % de inflação) e não 5,34 como acima.

Os empresários empurram os motoristas/trocadores, estes ferem os proletários (solidariedade de classe), que faltam ao trabalho e pressionam outros empresários, que incitam os governos, que dão o reajuste, que é pago pelos patrões, que transferem para os preços e ao final o povo sempre se dana.

E isso é a amizade nacional corrente que nos prende.

Vitória, sexta-feira, 30 de junho de 2017.

GAVA.

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