A
Guerra Marcada para Começar às 6:00
Todo ano em julho os motoristas e trocadores
da Grande Vitória (empresas sujeitas institucionalmente à CETURB, Companhia de Transportes
Urbanos da Grande Vitória) entram em greve, desde o começo do Plano
Real em 1994, 23 anos já, é preciso alguém pesquisar e expor.
Nos anos em que tudo vai bem os trabalhadores
já sofrem para ir ao trabalho, tomando dois a quatro, a seis ônibus por dia.
Nas greves é pior, esperam várias horas nos pontos, sem que quase ninguém se
preocupe com eles. Hoje, 30.06.2017, sexta-feira, começou outra greve do
transporte de passageiros da GV e isso num momento em que existem 14 milhões de
desempregados inventados pela dupla roubaneja (sertaneja ladra) Luladrão/Dilmaluca.
Os que estão empregados, tensos demais com a
chance de irem se juntar aos 14 milhões, sofrem agora com a falta de ônibus e
com a pressão vinda de trás, o empurrão geral para tomar o emprego alheio por
menos dinheiro e mais obrigações/sujeições.
A INFLAÇÃO
DO PERÍODO
Antes do Real em 1994.
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Depois: (aparentemente) 5,34 vezes.
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Mudança de paradigma: despojar é verbo
muito usado pelas elites no Brasil. Inventaram novo modo de roubar o
trabalhador, sem ser a inflação galopante.
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Propaganda enganosa do governo (os
capitalistas passaram a levar a diplomacia contra os operários por outros
meios, aliás, muito mais agressivos).
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Os empresários do setor, usando os
motoristas/trocadores, pressionam o povo operário e os outros patrões, com isso
o governo dá, digamos, 5 %. A passagem (guardei isso) era no lançamento do
Plano Real em 1994 R$ 0,30, trinta centavos, ao passo que agora (sem o
reajuste) é R$ 3,75 ou 375 centavos, multiplicou por 12,5 (1.150 % de inflação)
e não 5,34 como acima.
Os empresários empurram os
motoristas/trocadores, estes ferem os proletários (solidariedade de classe),
que faltam ao trabalho e pressionam outros empresários, que incitam os
governos, que dão o reajuste, que é pago pelos patrões, que transferem para os
preços e ao final o povo sempre se dana.
E isso é a amizade nacional corrente que nos
prende.
Vitória, sexta-feira, 30 de junho de 2017.
GAVA.
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