Brizola, Arraes e a
Herança que Ninguém Quer
Os cargos
que já exerceu
Dona Neuza Brizola 11 anos sem dona Neusa Campanha da Legalidade Estatização com encampações Experiência de reforma agrária Discurso no lançamento da Frente Em "Roda Viva", a garra na TV
©Encyclopaedia
Britannica do Brasil Publicações Ltda.
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ARRAES NA BARSA DIGITAL 1999:
O nome de
Miguel Arraes está intimamente associado aos movimentos populares das décadas
de 1950 e 1960 em Pernambuco. Político identificado com os partidos de
esquerda, sua atuação caracterizou-se pelo apoio à organização da classe
trabalhadora naquele estado. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações
Ltda.
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ARRAES NA Internet
Político cearense com atuação
marcante em Pernambuco (16/12/1917-). Miguel Arraes de Alencar nasce em
Araripe, no Ceará, sétimo filho e único homem de uma família de pequenos
agricultores. Em 1932 conclui o curso secundário em sua cidade natal e, em
seguida, vai para o Rio de Janeiro estudar direito. Com dificuldades para se
manter na cidade, presta concurso para o Instituto do Açúcar e do Álcool
(IAA) no Recife, Pernambuco.
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Miguel
Arraes nasceu em 1916 e está vivo, em 2004 chegando perto dos 90 anos; Leonel
Brizola nasceu em 1922 e morreu hoje, 22.06.2004, com 82 anos.
Ambos
foram líderes históricos da revolução fracassada de 1963/1964, que os militares
venceram e deram o nome chocante e debochado de Revolução de 64, o golpe de
primeiro de abril que recuaram a 31 de março, comemorando todo ano a data da Redentora.
Um
e de outro deixaram na minha mente a imagem de gente fugindo de suas responsabilidades,
abandonando milhões dos quais, dizem, 70 mil morreram em virtudes de sua
tibieza (no Aurélio Século XXI digital: S. f. 1. Qualidade de tíbio. 2. Fraqueza,
debilidade. 3. Frouxidão, indolência.) moral. E de outros, entre os quais
Jango, João Goulart - todos fugitivos. Dizem até que Brizola se disfarçou de
mulher, depois de ter montado os “Grupos dos 11”, células de onde sairiam focos
revolucionários. Tolice, medo, covardia (medo não vencido) e fuga.
Eles
deixam uma herança, sim, que ninguém quer, fora os que deram a eles status de
semideuses impuros. Com suas mortes se encerrará um triste passado brasileiro,
que todos nós deveríamos esquecer: o Brasil que iria com estertores de
dignidade e decência parir uma montanha e pariu um rato – um antianúncio
vergonhoso aos olhos do mundo.
Vitória,
terça-feira, 22 de junho de 2004.
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