Classes de Leitura
Já falei de as
pessoas se reunirem em volta de um livro (o que já foi prática empírica há 30
anos, década dos 1970, por orientação das esquerdas, o que deve ter vindo da
URSS), dele extraindo tudo que for possível. Não haveria novidade, a menos que
pensemos agoraqui sobre a viabilização disso em níveis, enquanto financiamento
pessoambiental (POR PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas; por
AMBIENTES: cidades/municípios, estados, nações e mundo).
Por exemplo, a
cidade de Vitória colocaria tantas salas que seriam antecipadamente requeridas,
segundo ordem de inscrição e por utilidade do assunto, a ser avaliada
(repetições não são bem vindas – se for o mesmo grupo discutindo livro
diferente não será repetição, nem o será se forem grupos distintos debatendo o
mesmo livro; até se o mesmo grupo, tratando do mesmo livro, redimensionar, não
será). Um moderador, contribuindo para conduzir à máxima utilidade é
tradicional ajuda. Certo sentido de progredir do primeiro ao último capítulo, prazo
de discussão, anotações, tudo isso é bom, pois queremos que o conteúdo ou a
forma do livro ajude as pessoambientes a melhorarem.
Podem ser
construídos prédios na vertical ou edifícios no plano, com muitas salas
pequenas, algumas médias e poucas grandes, havendo um centro de reprografia
(pagas pelos estudantes as cópias). Pode ser colocada livraria licenciada em
cada um; ou mais de uma. Restaurante e cantina. Salas de palestras. Biblioteca
para empréstimos. Telefones. Internet. Sala de estar. Ligação com as escolas,
os governos, as empresas. A reunião de tanto tempo livre, da falta do que
fazer, de tantos títulos de livros vindo de imenso Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) pode
fazer muito por todos e cada um, desde que tais classes de leitura sejam
oportunizadas em espaços próprios, com suporte, de médio a avançado, e
cumulativo.
Vitória,
segunda-feira, 21 de junho de 2004.
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