P/p.3 e o Salto I/p.4

 

                            P/p.3 é Psicologia/ponte.três e I/p.4 é Informática/ponte.quatro. Depois que se caminha da Psicologia (em maiúscula sempre o conjunto das soluções iniciais que vieram da Biologia/p.2) para o final deve-se dar o salto, em p.3, para a Informática, quer dizer, passar de MIC (n) (memória, inteligência e controle ou comunicação ou verbalização natural, como proposta pela Natureza) a MIC (a), MIC artificial, com memória artificial (já existente) e inteligência artificial e controle artificial não-existentes.

                            Essa é a questão central de I/p.4 e, mais abaixo, da Cibernética e da ponte técnica X4. Não se trata dos mecanismos bobocas, daqueles robozinhos infantis que ficam jogando futebol – isso é o de menos, é diversão da criançada dos primórdios da construção. A questão real é bem outra, a das partículas gramaticais no campo sintático, formando o campartícula sintático-gramatical que responderá pela linguagem altíssima pós-psicológica, aquela que irá além das almas racionais atuais, derivadas da Natureza, rumo às almas artificiais MUITO MAIS COMPACTADAS. Portanto, se trata de passar dos meros acontecimentos fortuitos para outros apurados pela razão, quer dizer, ir até a razão-da-razão. É essa ponte que deve ser saltada. É esse abismo que deve ser ultrapassado.

                            Mais além, em p.4, há um outro salto a fazer, este para o patamar que libera a cosmologia/p.5 e a astronomia/X5. Não é àtoa que Astronáutica = MATEMÁTICA, na Rede Cognata (veja Livro 2, A Construção da Rede e da Grade Signalíticas). É que nesse nível a matematização é tão alta que já estamos além da mera racionalidade; nem se pode trafegar no universo sem esse alto grau de saber matemático. Não chegaremos lá sem passar a I/p.4 plena, quer dizer, sem dar os passos para a inteligência e o controle artificiais. Este compreende a capacidade artificial de falar, de ligar com línguas artificiais, que é realmente o problema central, porque sem suficiente memória e inteligência não é possível verbalizar.

                            Eis porque APRENDER LÍNGUAS devia ser uma das principais preocupações dos mecatrônicos, cibernéticos, roboticistas. Pode parecer que não tem nada a ver, mas tem tudo.

                            Vitória, terça-feira, 08 de junho de 2004.