A Catedral de
Florêncio
FFGFº,
professor-doutor de matemática na UFES, disse que para ele a Matemática geral é
como a construção de uma grande catedral: cada humano vai lá e coloca um
tijolo, às vezes uma pastilha e todo o colorido vai por conta do coletivo
(humano, sempre). É uma bonita imagem.
AS CATEDRAIS MATERIAIS (na Barsa Digital 1999)
Os reis, para contrapor-se à
arrogância dos senhores feudais; os bispos, para enfrentar o poder dos
monges; e o povo, por desejar um espaço religioso mais participativo que os
fechados mosteiros medievais, constituíram no século XII o trio de forças que
possibilitou a construção das catedrais. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil
Publicações Ltda.
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Parece que há uma
mágoa na Matemática quanto a Deus (ELI, Natureza/Deus, Ela/Ele), porque aos
matemáticos parece terem feito muito, dado que 100 mil teoremas são publicados
a cada ano, em nossos dias; eles não sabem quão longe estão da integração e
muito mais da total integração, dos mundos construídos, dos transcendentais
abertos e tantas coisas mais.
Ficam aflitos com o
Grande Arquiengenheiro (para não dizer Grande Arquiteto) e o Grande
Geo-Algebrista (para não falar Grande Geômetra) que, tendo feito os planos e se
ausentado, não reaparece para ver a colocação dos tijolinhos e das pastilhas.
Sim, é bonito o
esforço, mas visto de perto estão faltando muitas partes e outras estão
mal-colocadas, de modo que fica parecendo matemática-frankestein: anda, é
verdade, porém dificilmente alegra as vistas e só com grande constrangimento a
“papai” os pais irão responder com gosto “meu filho”.
Vitória,
quinta-feira, 01 de julho de 2004.
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