A Carcaça de Che
Claro que Che
Guevara é um cara venerável. Sendo médico argentino, largou a pátria e foi
lutar na revolução dos outros. Depois de conseguida a dos cubanos foi tentar a
revolução dos bolivianos, em cujas selvas morreu como um verdadeiro mártir,
muito mais que um Bolívar, porque este era crioulo, das elites venezuelanas e
partiu do alto.
CHE
MUITO MAIS ALTO, SÔ!
(Na Barsa digital 1999), compactado
Considerado um marxista heterodoxo
por sua obra teórica, Che Guevara encarnou os ideais da juventude esquerdista
da década de 1960. Ernesto Guevara de la Serna nasceu em Rosário, Argentina,
em 14 de junho de 1928, numa família de classe média. Em 1953 formou-se em
medicina na Universidade de Buenos Aires. Em suas viagens por diversos países
da América Latina, convenceu-se de que a revolução era o único meio de
erradicar a miséria no continente. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil
Publicações Ltda.
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Entrementes, agora a
revista Marketing (como deboche capitalista, claro, mas como um lembrete útil também)
publicou a surrada foto de Che, que quase todo candidato a revolucionário ou a
pseudo-revolucionário carrega.
A FIGURA CLÁSSICA (na Internet)
Esse
ícone ou desenho de Che virou motivo de escárnio, de ironia repisada, de
afrontamento pelos capitalistas, como se fora um símbolo de mercado –
bem-feito, de tanto que foi repisado pelos falsos revolucionários de camiseta.
Che não merece isso, porque foi uma grande figura humana. Poderia muito bem ter
sido APENAS médico na Argentina, vivendo e morrendo na prosperidade do eu
solitário, mas foi lutar DUAS guerras de libertação. Quem faz isso? E não foi
no botequim da esquina, não senhor, foi no meio da selva em ambos os casos.
Vitória,
quinta-feira, 24 de junho de 2004.
PS: nessa época eu não tinha os fatos
que o mostram como um monstro. A imprensa esquerdista não divulgava.
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