Arranjando um Jeito
de Falar
Vão em Anexo várias
listas de títulos sobre os quais não pude escrever, porque não houve tempo
bastante. Naturalmente não há garantia nenhuma delas representarem interesses
reais da humanidade em termos de saber, mas sou cuidadoso, porisso espero não
estar avançando além dessa conveniência. Há muitas mais listas, que não foram
passadas a limpo. A urgência é grande, os temas supostos na origem atraentes,
há despertares contínuos que causam assombro temporária ou permanentemente, mas
não há tempo suficiente.
A angústia toda não
vem de pensar que o esforço poderia ser baldado e uma lição de desencanto para
os que se acham importantes, tendo qualquer coisa de significativa a dizer, mas
da remota possibilidade de, sendo imprescindível e proveitoso, não ter sido
feito: isso causa apreensão. Se pudessem os escritores ter sido livrados da
carga! Mas é confiança naquilo que chamam “Deus” e que redenominei ELI,
Natureza/Deus, Ela/Ele, ABBA = ALÁ, que lá remotamente se posta, sem nos dar
nenhuma notícia de propriedade ou impropriedade, prosseguir. Contudo, não é da
crença fazer e só depois saber se foi bom ou não? Essa foi a prova de Abraão. Então,
na mera possibilidade de haver utilidade, devemos seguir em frente, haja o que
houver.
Um jeito de ser mais
rápido é ditar, como um ditado, a gravadores ou a gente, que é gravadora
também, porém melhor, pois inteligente. Há pesquisas a fazer, cansativas e por
vezes incorretas, que podem ser complementadas pelos editores. As pesquisas
iniciais, DE LÓGICA, isto é, que dão prova ou sustentação lógica, essas devem
inequivocamente ser feitas pelo autor ou quem o esteja ajudando – de modo que é
tudo difícil mesmo.
Poderia ter três ou
quatro ou mais secretárias com as quais falasse em várias linhas separadas,
mantendo a consistência, mas isso demanda pagamento, de modo que fica um certo
sufocamento, dos quais parcialmente nos livramos seguindo sempre.
Vitória,
terça-feira, 22 de junho de 2004.
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