sexta-feira, 30 de junho de 2017


A Segunda Maior de Todas e do Outro Lado a Mãe e a Irmã que a Criaram

 

                            Como no artigo deste Livro 85, A Lagoa que Era Isso Aqui, veja os dois crátons, o Planalto Brasileiro e o Planalto das Guianas (dividido em duas ilhas), como a Mãe e a Irmã, a Segunda Maior fazendo referência à grande-ilha dos Andes, que então ia do norte ao sul, ou vice-versa, serpenteando por oito mil quilômetros, segundo a medida com o a Ferramenta de Medição do Atlas Mundial Encarta 2000 e pouco mais de oito mil quilômetros com o medidor de distâncias ASI (Swiss Made). Então, entre oito e nove mil quilômetros.

                            Evidentemente os dois planaltos como que empurraram (na realidade, a Placa da América do Sul toda foi andando para a esquerda, para baixo, sudoeste, desde a África, que foi para noroeste) a base para o Oeste, aquilo que se tornou depois os Andes, a partir de então um imensa ilha só menor que sua congênere, a grande-ilha das Montanhas Rochosas, nos México/EUA/Canadá, ainda mais comprida, creio (fui medir e tem mais ou menos a mesma distância, oito mil quilômetros do México ao Alaska, mas manterei o título, porque é possível que haja uma primeira em qualquer parte e o título é engraçado).

                            Bem, agora temos definidas três ilhas, ou quatro, duas pequenas nas Guianas, uma grande no Brasil, todas arredondadas, e uma compridíssima no Oeste. Isso persistiu por milhões de anos, muito antes de os seres humanos terem sido formados. Se os primatas estão aí há 100 milhões de anos, foi pouco depois deles começarem a se formar; se os hominídeos aí estão há 10 milhões de anos, fui muito antes. Devemos olhar as três ilhas (quatro) como estáveis por dezenas de milhões de anos. Por todo esse tempo, entre 70 milhões de anos e “pouco antes” de agora, por não se sabe quanto tempo, essa foi a realidade no horizonte. Todo esse tempo deveria ser trabalhado entre mapas iniciais e finais, com espaços-de-folha de um milhão de anos. Como os cenários e as figuras que nele viviam se desenvolveram nesse ínterim? Como podemos pensar, isso é importantíssimo para todos nós. Desenvolver os cenários antigos autorizará o futuro, o nosso existir de agoraqui, que terá então sustentação no passado profundo. E habilitará os pesquisadores-paleontólogos a buscar nos lugares mais ou menos certos.

                            Vitória, segunda-feira, 28 de junho de 2004.

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