Como Pudemos Saber
que Douglas Salomão é um Idiota
Nos outdoors de
Jardim da Penha, Vitória, ES, na semana que está passando em torno de 28/06 um
certo personagem “Douglas Salomão” (pode ser alguém inventado, daí as aspas)
escreveu: “meus olhos olham as coisas sem minha permissão”, com certeza com o
intuito de afirmar a projeção dos outdoors, que as pessoas supostamente vêem
mesmo se não desejam ver. E é isso que estaremos estudando agoraqui.
Como sabemos do
modelo, há sentidinterpretadores, sentidos-interpretadores, sentidos externos e
interpretadores internos, conjunto S/I externinterno. Os olhos são máquinas, o
programa está dentro, juntos fazem o programáquina OLHO INTERNO e OLHO EXTERNO.
Para cada cor de fora existe uma cor-de-dentro, uma INTERPRETAÇÃO DO QUE SEJA
COR, um acordo de média, como já mostrei.
Temos do lado de fora
corpo e cérebro, do lado de dentro mente e gerador de autoprogramas (GAP), um
gerador chamado EU que gera programas-de-visão, entre outros; se a pessoa bebe,
o PDV (programa-de-visão) embaça, pois não vamos imaginar que os olhos sejam
prejudicados (eles se consertariam sozinhos, depois?). O programa interpretador
interno ilude, embaça, tropeça na sua capacidade interpretativa, porque houve
subtração de linhas do programa pelo álcool que interage. A pessoa já não vê
como via antes. Quando o programa se repara volta a interpretar corretamente.
Então, ao contrário
do quê diz DS, na realidade PRINCIPALMENTE é a pessoa que deseja ver; os olhos
externos são apenas conduzidos. Todo mundo olha para onde quer olhar. Isso, e
só isso. Mesmo quando parece que não queremos olhar ainda há no automatismo um
querer tranqüilo – pois, se desejássemos, manteríamos a cabeça baixa. A pessoa
vê PORQUE quer ver. O interpretador do interpretador, o EU-que-vê deseja ver; é
a vontade imperiosa que conduz. Há, mais recuado que a utilidade-de-ver - que
fez esse interpretador ser uma região do cérebro com um GAP-de-visão – uma vontade
de ver, o EU. Estará DS possuído, para não ter vontade própria? É o que
pensaríamos. E se não fosse isso, ele não saberia do que está falando, porisso
seria um idiota. Como ele diz “meus”, exerce a vontade, não está possuído; deve
desconhecer – e foi assim que pudemos saber que DS é um idiota. Pelo menos
nisso.
Vitória, quarta-feira,
30 de junho de 2004.
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