As Montanhas Jovens e
a Taxa de Formação
Continuando a busca
pelo petróleo e o gás, vejamos os dois crátons, a saber, o Planalto Brasileiro
e o Planalto das Guianas caminhando para formar na Placa da América do Sul que
monta na Placa de Nazca os Andes. Onde estão os lagos que o texto do Livro 74, O Corredor Canadense e o que os Lagos
Denunciam, pediu? Na América do Sul estão ausentes, exceto pelo Titicaca no
alto dos morros e, olhando direitinho, na baixada mato-grossense o grande
lago-Pantanal ainda presente em nossos dias, mais nos períodos de chuvas
intensas, e no Rio Grande do Sul, Brasil, a Lagoa dos Patos e a Lagoa Mirim,
que são de construção recente.
Pensando na linha de
frente que nos Andes está sendo construída, vejamos que a Placa de Nazca desce
por debaixo da outra, afundando no manto quentíssimo, aonde vai derretendo; a
taxa de formação na ponta é zero, porque as montanhas que existem são o
resultado da soma zero das tensões. As que estão sendo formadas estão atrás da
frente, para o lado do Leste, nos vários países. Mais jovens, emergentes, são
as do Leste, mais velhas as do oeste dos Andes. Se haviam páleo-lagos ao leste
dos Andes estão quase todos desaparecidos. Os do Canadá e dos EUA são jovens,
ainda estão vivos, mas os da A.S. são antigos, estão todos mortos e enterrados.
Esses páleo-lagos devem ser buscados porque, como fonte de água, eram visitados
pela vida antiga, a páleo-vida, motivo de pesquisa dos paleontólogos. Na A.S.
foram todos levantados e aos poucos foram secando e desaparecendo
irremediavelmente. Mas antes disso conservaram depósitos de sal e restos de
vida marinha, depois de terra e água doce, mostrando seqüencialmente os
retratos temporais da Terra. Deviam ser milhares, porisso a riqueza de
depósitos de todo tipo, inorgânicos e orgânicos, serão muito grandes, facilitando
estimar o andar da carruagem da evolução na A.S.
Quando às montanhas,
depois da primeira fileira, para leste elas depositaram terra que desceu com as
chuvas e o derretimento da neve; os depósitos nos vales darão as idades
progressivas: quanto mais para leste menos profundos serão porque mais jovens
as montanhas. Esses gradientes darão as velocidades locais de formação das
retaguardas e por conseqüência o ritmo de afundamento no manto. Com isso o
gasto de energia na termomecânica da Terra.
Vitória, quarta-feira,
16 de junho de 2004.
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