sexta-feira, 30 de junho de 2017


Do Espaço ao Plano da Bacia na Linha do Rio ao Ponto da Foz, o Espaço Conduzido ao Ponto a que Queremos Chegar

 

UMA SÉRIE DE CONDUÇÕES (Fusca, que não era carro, foi assim chamado; mas, se era verdade, por quê tantos amaram a pequenez?)

1.       O espaço todo da chuva, dos raios e dos trovões converge na bacia do rio, por exemplo, Bacia do Rio Doce, entre Minas Gerais e Espírito Santo (ela é um espaço todo, definido pelas vertentes que dividem as águas que para seus afluentes e para ele são conduzidas; são paredes verticais postas nos cimos das serras);

2.      Agora temos o plano da bacia conduzindo para a linha dos afluentes e do rio maior, que é o consórcio de todos;

3.      Tal linha vai seguindo até o ponto da foz, reunião do espaço no plano, do plano na linha, da linha até aquele ponto preciso – no caso do Rio Doce, em Regência Augusta, Linhares, Espírito Santo. Grande porção dos dois estados comprime-se naquele ponto preciso.

Todo aquele funil se dirige ao ponto que queremos mostrar.

Veja que é assim, agora, como foi antigamente.

Antigamente, muito antigamente, tínhamos os páleo-pontos ou páleo-fozes, os páleo-rios, as páleo-bacias, os páleo-espaços – tudo co-relativo, conectado. Todas as notícias do espaço correlativo eram conduzidas aos páleo-pontos, muito convenientemente; e será neles, quando os des-cobrirmos (de milhões de toneladas de terra e de ignorâncias) que acharemos muitas coisas. Ou seja, é da MÁXIMA CONVENIÊNCIA que encontremos as fozes antigas das antigas linhas dos rios, pois os espaçotempos antigos desaguavam nas bacias antigas, estas nos rios antigos, estes nas fozes antigas. Concentração de depósitos. Podemos dizer que a foz é o banco dos espaçotempos das chuvas. Como as fozes vão mudando, achando-as teremos notícias de muito tempo, em seqüências muito ilustrativas.

Vitória, segunda-feira, 28 de junho de 2004.

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