Do Espaço ao Plano da
Bacia na Linha do Rio ao Ponto da Foz, o Espaço Conduzido ao Ponto a que
Queremos Chegar
UMA
SÉRIE DE CONDUÇÕES
(Fusca, que não era carro, foi assim chamado; mas, se era verdade, por quê
tantos amaram a pequenez?)
1. O espaço todo da chuva, dos raios e
dos trovões converge na bacia do rio, por exemplo, Bacia do Rio Doce, entre
Minas Gerais e Espírito Santo (ela é um espaço todo, definido pelas vertentes
que dividem as águas que para seus afluentes e para ele são conduzidas; são
paredes verticais postas nos cimos das serras);
2. Agora temos o plano da bacia
conduzindo para a linha dos afluentes e do rio maior, que é o consórcio de
todos;
3. Tal linha vai seguindo até o ponto da
foz, reunião do espaço no plano, do plano na linha, da linha até aquele ponto
preciso – no caso do Rio Doce, em Regência Augusta, Linhares, Espírito Santo.
Grande porção dos dois estados comprime-se naquele ponto preciso.
Todo aquele funil se dirige ao ponto
que queremos mostrar.
Veja que é assim, agora, como foi
antigamente.
Antigamente, muito antigamente,
tínhamos os páleo-pontos ou páleo-fozes, os páleo-rios, as páleo-bacias, os
páleo-espaços – tudo co-relativo, conectado. Todas as notícias do espaço
correlativo eram conduzidas aos páleo-pontos, muito convenientemente; e será
neles, quando os des-cobrirmos (de milhões de toneladas de terra e de
ignorâncias) que acharemos muitas coisas. Ou seja, é da MÁXIMA CONVENIÊNCIA que
encontremos as fozes antigas das antigas linhas dos rios, pois os espaçotempos
antigos desaguavam nas bacias antigas, estas nos rios antigos, estes nas fozes
antigas. Concentração de depósitos. Podemos dizer que a foz é o banco dos
espaçotempos das chuvas. Como as fozes vão mudando, achando-as teremos notícias
de muito tempo, em seqüências muito ilustrativas.
Vitória, segunda-feira, 28 de junho de
2004.
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