terça-feira, 27 de junho de 2017


A Linguagem que Purifica o Pensamento e a Desobstrução do Mundo da Forma

 

UMA POBRE VERSÃO (ainda que longa; depois que vi no modelo, tudo parece pobre, gaze cobrindo o que seria sem ela nudez) NA BARSA DIGITAL 1999 (compactado e corrigido pelo Word Windows)

O mundo moderno é, sem dúvida, dominado pela ciência e pela tecnologia e por isso se explica, em boa medida, pela matemática. A história da ciência revela que as várias disciplinas aplicadas se valem cada vez mais dos procedimentos matemáticos e estes, em contrapartida, se inspiram em questões trazidas pela prática para progredir. ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Como é sabido, no modelo a Matemática é Geometria de campos ou inequações ou desigualdades e Álgebra de equações ou partículas ou igualdades, no centro geometrialgébrica ou GA, que se subdivide nos tantos ramos, como já coloquei.

É a Matemática centro do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica) e tanto mais longe da está perfeição um mundo racional quanto mais desconhece isso. É língua, a Língua mesmo, e linguagem quando nos mundos racionais decai a compreensão parcial ou aplicada.

A Matemática é destinada a suprimir o mundo da forma de suas expressões fenomênicas avassaladoras ou opressoras, quer dizer, de toda a chocante pressão da visão, do tato, da audição, do olfato e do paladar que tende a impedir que vejamos as idéias puras. Todos poderiam chegar a ela, mas só chegarão de fato os que abstraírem de si para se tornarem o não-ser. Assim, ser-matemático é não ser das formas, das expressões sucessivas, e é somente porisso mesmo que os matemáticos parecem alheados – isso não deve ser confundido com alienação, o distanciamento de si, pois os matemáticos penetram em outro nível do Ser. É um outro estágio, sem dúvida alguma.

Assim, aprender Matemática é sair do mundo da forma, é ver a mente liberada dos excessos das pressões dos sentidos, cujas respostas são notavelmente rápidas – mal se tem uma visão e isso já implica numa resposta, uma lembrança. Essa des-obstrução corresponde a um INTERIOR/AÇÃO (para criar tal palavra), o ato permanente de interiorizar.

Vitória, terça-feira, 22 de junho de 2004.

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