Solução para o
Pipocamento
A solução do Big
Bang (a Grande Explosão, precedida do Grande Estresse, o Barulhão), proposta
por Gamow e depois adotada por quase todos, menos Fred Hoyle e seus seguidores
é insatisfatória, pois unilateral, e o modelo pede pares e quádruplas. Deve
haver, a par de uma só explosão no princípio, contínuas explosões menores
durante todo o curso. A explosão de buracos negros como buracos brancos (as
supernovas, certamente) são explosões de trânsito.
Se há explosões de
percurso, há-as grandes e pequenas.
Há-as supergrandes,
grandes, médias, pequenas e superpequenas – as microexplosões. Nas distâncias
de Planck devem aparecer e desaparecer constantemente os campartículas. Os menores
que podem acontecer seriam os dos campartículas fundamentais, do verdadeiro
ÁTOMO dos gregos. Eles devem surgir e desaparecer aos pares, de modo que quando
surge A+ deve do lado surgir A-, partícula e
antipartícula, que poderiam juntar-se novamente, produzindo explosões, um
contínuo pipocar no universo. Mesmo sendo os campartículas fundamentais
diminutos, invisíveis a qualquer instrumento, e mesmo com a menor ordem de
probabilidade, haveria um contínuo pipocar, relâmpagos por toda parte e
literalmente o universo torraria, razão pela qual o par formado não pode
tocar-se. As antipartículas também não podem tocar a outras, pelo mesmo motivo.
Onde estaria o antiuniverso? Com intuí no modelo, só há uma explicação: ele não
foi ejetado no princípio, como seria o caso de um único Big Bang, para a
posição espelar. Ele é CONTINUAMENTE EJETADO para um plano contíguo de
vibração, EM OUTRO TOM, no mesmo espaço, mas oculto. Aqui do lado, mas sem
vermos, sem possibilidade de contactarmos, em tons opostos que não podem
tocar-se. Mas, se os tons forem misturados as partículas se juntarão, com
explosões de luzes.
Há, por assim dizer,
um CONSTANTEBANG, uma explosão contínua, mas a cada vez que ela ocorre (sempre
dentro do mesmo módulo de materenergia previsto na modulação original, na
criação no BB), as partículas e antipartículas, os campos e os anticampos se
separam, vibrando em tons opostos/complementares. Pela ordem dos raciocínios,
alguém poderia criar o instrumental misturador, provocando grandes desastres,
pois é, sem dúvida alguma, a maior das pilhas de energia, a demodulação total,
formidável carga de conversão pura, absoluta – a ARMA FINAL. E os depósitos
estão bem aqui do lado.
Vitória,
segunda-feira, 30 de junho de 2003.
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