sexta-feira, 3 de março de 2017


Solução para o Pipocamento

 

                            A solução do Big Bang (a Grande Explosão, precedida do Grande Estresse, o Barulhão), proposta por Gamow e depois adotada por quase todos, menos Fred Hoyle e seus seguidores é insatisfatória, pois unilateral, e o modelo pede pares e quádruplas. Deve haver, a par de uma só explosão no princípio, contínuas explosões menores durante todo o curso. A explosão de buracos negros como buracos brancos (as supernovas, certamente) são explosões de trânsito.

                            Se há explosões de percurso, há-as grandes e pequenas.

                            Há-as supergrandes, grandes, médias, pequenas e superpequenas – as microexplosões. Nas distâncias de Planck devem aparecer e desaparecer constantemente os campartículas. Os menores que podem acontecer seriam os dos campartículas fundamentais, do verdadeiro ÁTOMO dos gregos. Eles devem surgir e desaparecer aos pares, de modo que quando surge A+ deve do lado surgir A-, partícula e antipartícula, que poderiam juntar-se novamente, produzindo explosões, um contínuo pipocar no universo. Mesmo sendo os campartículas fundamentais diminutos, invisíveis a qualquer instrumento, e mesmo com a menor ordem de probabilidade, haveria um contínuo pipocar, relâmpagos por toda parte e literalmente o universo torraria, razão pela qual o par formado não pode tocar-se. As antipartículas também não podem tocar a outras, pelo mesmo motivo. Onde estaria o antiuniverso? Com intuí no modelo, só há uma explicação: ele não foi ejetado no princípio, como seria o caso de um único Big Bang, para a posição espelar. Ele é CONTINUAMENTE EJETADO para um plano contíguo de vibração, EM OUTRO TOM, no mesmo espaço, mas oculto. Aqui do lado, mas sem vermos, sem possibilidade de contactarmos, em tons opostos que não podem tocar-se. Mas, se os tons forem misturados as partículas se juntarão, com explosões de luzes.

                            Há, por assim dizer, um CONSTANTEBANG, uma explosão contínua, mas a cada vez que ela ocorre (sempre dentro do mesmo módulo de materenergia previsto na modulação original, na criação no BB), as partículas e antipartículas, os campos e os anticampos se separam, vibrando em tons opostos/complementares. Pela ordem dos raciocínios, alguém poderia criar o instrumental misturador, provocando grandes desastres, pois é, sem dúvida alguma, a maior das pilhas de energia, a demodulação total, formidável carga de conversão pura, absoluta – a ARMA FINAL. E os depósitos estão bem aqui do lado.

                            Vitória, segunda-feira, 30 de junho de 2003.

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