Sistemas Galácticos
Em seu livro, O Universo, Lisboa, Edições 70, 1987
(sobre original francês de 1955), os autores Paul Couderc e Jean-Claude Pecker
mostram na página 21 várias galáxias típicas elipsóides, que vão de E0 a E7,
daí derivando as outras, S, em espiral, A, anêmicas, mostradas como L,
lenticulares (que constituem as vistas superiores das outras), que evoluem
também, e daí espirais barradas, irregulares, de rádio-fontes intensas.
Devemos ter
mecanismos muito simples, além dos quais estão as composições = COMPLEXAS, na
Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas), e tais mecanismos devem
ser os mesmos PARA TUDO na macropirâmide: planetas, sistemas estelares,
constelações, galáxias, aglomerados, superaglomerados, universos dentro do pluriverso,
postas as escalas saltadas de tempo, em potências de 10, em degraus de centenas
de milhões ou bilhões de anos.
O modo de criar um
sistema solar não deve ser diferente do modo de compor de um sistema galáctico.
Todas essas galáxias provêm de uma mesma fonte, que devemos imaginar operando
em seqüência. Em lugar de pó e gás nos sistemas estelares devem ter estrelas e
suas coortes de objetos.
Certo que E0 evolui
para E7. Primeiro começa como uma nuvem globular galáctica e vai arremessando
estrelas para a periferia, segundo o princípio da gravinércia (inércia que é
movimento linear, para frente sempre, força centrífuga, e gravidade que é
movimento circular, ao redor e para o centro, força centrípeta), movimento
circunlinear, como pede o modelo. Veja uma esfera que vai se alongando no
equador, expulsando os materiais, tanto para os sistemas estelares quanto para
os galácticos, com a diferença de que no primeiro é o conjunto de pó e gás e no
segundo estrelas e seus acompanhantes, muito mais maciços e mais difíceis de
mover, em razão da inércia muito maior. As galáxias espirais e as anêmicas são
as mesmas, vistas de cima como lenticulares. As fontes de rádio são resultados
da explosão de galáxias como buracos brancos (que eram pouco antes buracos
negros centrais, de alguns milhões a bilhões de massas solares) que rebentam em
supernovas, sendo as fontes de rádio ou quasares os resultados. Ao explodir
ejetam AS MASSAS ESTELARES para longe, como uma nova estelar (novestrela) faria
com os planetas, satélites, cometas, pós e gases, criando uma nuvem globular
estelar, donde surgiriam novas estrelas do zero. No caso das galáxias, já que
elas são muito maiores e as estrelas imensamente maiores que os planetas, elas
sobrevivem, em sua maior parte, torradas que sejam, mas vivas, formando as
barradas e as estrelas irregulares de todos os tipos.
Agora, como já disse
na seqüência do modelo, e os pesquisadores já definiram muito antes, no centro
das galáxias formam-se buracos negros de massas que vão de poucos milhões, como
no centro da Via Láctea, equivalente a 30 milhões de massas solares, até outras
que contém cinco bilhões delas. As explosões serão tanto mais formidáveis
quanto maior esse depósito no buraco negro central. No caso desse de cinco
bilhões de MS o universo inteiro sentiria o peso, se o BN (buraco negro) não
for estável, explodindo subseqüentemente como BB (buraco branco ou supernova,
restando um quasar no lugar).
E o que são os
braços ou espiras?
São ejeções de
estrelas, que irão formar buracos negros menores à guisa de planetas, como se resultassem
planetas. Na nuvem globular galáctica o centro se torna o BNC, buraco negro
central, e a periferia, a superfície da esfera ideal, os BN-planetas. Imagine
uma fita cuja ponta, suposta na frente, para fora, segue a traseira, suposta
para dentro; as estrelas da ponta estão amarradas gravitacionalmente às
seguintes e assim por diante, mantendo a fita conexa. Os braços começam a girar
ao redor do BNC (que surgiu do centro de massa do sistema), e podemos ver que as
partes de trás são as mais exteriores, cuja massa deve ser maior e mais difícil
de arrastar, à medida que anda para frente e ao redor, circulando-andando,
circulandando em volta do BNC. O programa de computador não deve ser difícil de
fazer. A fita começa a contorcer em volta do BNC, mas a extremidade, exterior,
resiste ao contínuo puxão. Na medida em que, num futuro muito distante, o BNC
continuando estável, as fitas encontrarem seu lugar nas órbitas próprias de
tensão gravinercial mínima (como cada planeta no SS), constituirão os buracos
negros satélites ou planetários, os BN-planetários, porque as estrelas
começarão a atrair umas às outras DENTRO DA FITA, juntando-se toda a massa num
mesmo ponto, à medida que umas forem se adiantando e outras atrasando, rumo ao
que será o futuro centro. Veríamos então um SISTEMA GALÁCTICO muito semelhante
aos sistemas estelares PORQUE O MECANISMO É UM SÓ. Buracos negros rodeando
buracos negros, os pequenos em volta rodeando o grande central, em relação de
massas aproximada, guardadas as proporções, deste sistema solar que temos à
nossa disposição, ou seja, o Sol com mil vezes ou mais a massa do BN-Júpiter,
ou dois BN-estrelas rodeando um ao outro como binários, ou trinários ou o que
for. Vai ver que existem no universo, ou existirão, buracos negros com bilhões
de massas rodeando um ao outro, com um enxame de estrelas à volta, a ponto de
mergulhar no horizonte.
Vitória,
terça-feira, 01 de julho de 2003 (no que seria o aniversário de meu irmão
assassinado, Ary).
Nenhum comentário:
Postar um comentário