Decisões do Coração
No modelo a Economia
é composta de agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio e serviços e no
centro de bancos, que são bombeadores de informação-controle (ou comunicação),
constituindo-se no coração do sistema, porque o dinheiro ou recursos constituem
o sangue que vai alimentar através das artérias as células do corpo
socioeconômico. Os bancos são a BOMBA FINANCEIRA do sistema.
Tudo flui DOS
(artérias distributivas) e PARA (veias recolhedoras) OS BANCOS, que são os
roteadores do info-controle ou IC, dizendo quem, por quê, com quê, como e
quandonde vai receber os influxos, consoante a Psicologia (figuras ou
psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações
ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) geral dos AMBIENTES (mundo,
nações, estados e municípios/cidades) e das PESSOAS (empresas, grupos, famílias
e indivíduos), as pessoambientes, os governempresas, as políticadministrações.
Como eles avaliam essa distribuição, se têm consciência dela?
Eles não sabem
disso, ninguém sabe perfeitamente, até porque o modelo não é conhecido - mas os
banqueiros (proprietários) e os bancários (empregados) estão no centro mesmo,
onde são tomadas as decisões de como orientar as pulsações desse coração
crucial. Quem são eles, o que fazem, o que pretendem, como percebem o mundo?
Tudo isso nos interessa, pois os bancos constituem a bomba que projeta o sangue
socioeconômico que vai oxigenar, gerar atividades nas extremidades celulares ou
dos conjuntos todos. Se mandam DEMAIS ou DE MENOS isso prejudica as atividades
e nós estamos interessadíssimos na percepção e controle dessa capacidade ímpar,
a que, todavia, o governo federal brasileiro quer renunciar, deixando o Banco
Central (leia-se CORAÇÃO CENTRAL) tornar-se in-dependente, autônomo, ficando exclusivamente
a cargo da temida consciência pessoal (que pode tornar-se personalista, sendo
todo “ismo” doença do info-controle mais apto, agoraqui a humanidade – “o poder
corrompe, o poder corrupto corrompe absolutamente”, dizem os ingleses,
lembre-se) dizer para onde vai o sangue que nos alimenta.
Queremos saber no
mundo e em cada nação QUANTOS SÃO e COMO OPERAM todos e cada um dos bancos.
Essa coisa fica oculta da humanidade, fica escondida, fechada literal e
metaforicamente a sete chaves, de modo que quase todos quase tudo não sabem
sobre eles. É um dos segredos mais bem guardados. A mídia (TV, Revista, Jornal,
Livro, Internet, Rádio e Jornal) quase não toca neles, o ensinaprendizado não
trata dele, ficamos às escuras, totalmente dependentes de uma ou outra notícia
que vaza.
Entretanto, depende
deles quanto sangue S/E vai atingir os conjuntos, em que ritmo, como será
emprestado o dinheiro lubrificante e energético de todo movimento do grande
corpomente mundial. Que atividades florescerão e quais minguarão por falta de
recursos? Que idéias receberão apoio e quais ficarão à mercê? Quais são, se
existem, os critérios objetivos, constitucionais, das operações bancárias? Quem
garante que os donos do dinheiro terão isenção no tratamento com a coletividade
(ambiental) e a individualidade (pessoal)? Quem pode afirmar que os melhores
propósitos serão estimulados? Quanta subjetividade e má vontade estrutural
(conceito civilizatório) ou formal (de imagem) terão os agentes dos bancos?
Por
ser atividade tão central é urgentíssimo investigar os bancos a fundo, agora
que compreendemos perfeitamente sua dimensão fundamental, isto é, de fundamento
mesmo da civilização.
Vitória, quarta-feira,
29 de outubro de 2003.
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