Assistindo Papéis de
Parede
Com a Internet,
inaugurada no mundo em 1989 e no Brasil em 1995, ocorreu um fenômeno novo, que
tem espantado a todos que são espantáveis pela compreensão de potenciais. Em
particular podemos ver nela uma coisa interessantíssima: podemos “baixar”
arquivos que são “papéis de parede”, quer dizer, quadros que ficam na tela do
computador.
São milhares no Baixaki
e podem ser milhões e centenas de milhões no mundo. O espantoso disso tudo é
que antes demorávamos largo tempo para ver fotos, durante muito tempo apenas em
preto & branco nas enciclopédias, e agora podemos ver milhares das
coloridas se tivermos paciência, com 800 x 600 (480 mil) pontos ou 1024 x 768
(786 mil) pontos, alta definição. Antes precisávamos ir a um museu para ver os
quadros dos pintores, agora podemos tê-los em nossas casas em telas de 14”
(quatorze polegadas: cerca de 35,6 cm na diagonal, cada polegada valendo 2,54
cm), de 15”, de 17” e até de 20” ou mais, se você tiver uns 2,5 mil reais (uns
800 dólares no Brasil; no estrangeiro é muito mais barato em dólares, talvez um
terço disso) para dar. As disposições de TV são de 12:9 na comum e 16:9 na
widescreen. Nesta modalidade, (4)2:(3)2, o outro lado, a
diagonal do triângulo que divide o retângulo ao meio, tendo (5)2 =
25. Dividindo 20”/5 = 4”. Então os lados são 4 x 4” = 16” e 3 x 4” = 12”, ou
seja, cerca de 40,5 cm e 30,5 cm, com diagonal de 50,8 cm, mais de dois palmos
de diagonal. São telas grandes, de grande definição.
Ora, podemos ter essas
fotos formidáveis em nossas casas a um toque de botão; são tiradas em toda
parte do mundo: de gente, de cenários, de fungos, de plantas, de animais, de
antropóides.
Então vi a oportunidade
de as pessoas as assistirem em telas ainda maiores, nas telas gigantes que 50”
ou mais ainda e até em microtelas de cinema, podendo comentá-las ou
simplesmente apreciar e comprar CD’s em bares e restaurantes ou clubes, porque
é formidável mesmo os olhos de um indivíduo poderem percorrer os milhões de
quilômetros quadrados de terras emersas e ir ao fundo do mar e ao espaço, até a
galáxias distantes.
É um novo tempo, é um
índice novo de civilização, e passou quase despercebido pelos
geo-historiadores.
Vitória, sábado, 25 de
outubro de 2003.
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