Caderno Universitário
Desde quando soube
pela Internet que existem seis mil universidades no mundo fiquei deliciado.
Ah! - que polpa tão
rica, tão substancial, tão doce.
E aí pensei que
podemos dividir o Caderno (mensal, como uma revista) em três: 1) de dependência
governamental, numa cor, digamos a popular, vermelho na borda; 2) de
dependência empresarial, da cor das elites, azul na borda; 3) de dependência
mista, empresarial a que os governos forneçam dinheiro, em mistura de cores, ou
em verde ou amarelo, no centro.
Daí as DEPENDÊNCIAS
GOVERNAMENTAIS: 1.1. Municipais/urbanas (não conheço nenhuma), 1.2. Estaduais
(no Brasil principalmente em São Paulo), 1.3 federais, 1.4. Mundiais (não
existe nenhuma, por enquanto, sequer da ONU).
Depois, há milhares
de coisas que queremos saber: quantos professores são e onde estão? Quais seus
nomes e formações? Seus endereços reais e virtuais nos departamentos? Que tipo
de serviço podem prestar à coletividade fora da dedicação exclusiva? Onde estão
as bibliotecas, museus, laboratórios e como acessá-los? Que tipos de pesquisas
& desenvolvimentos teóricos & práticos realizam? Quanto custam e quanto
arrecadam? Quantos alunos e funcionários têm? Qual é a sua geo-história? Quais
as mensalidades? Há crédito universitário? Há intercâmbios com universidades
estrangeiras? Quando são realizados os vestibulares? Seus semestres estão
defasados (o da UFES, sim, terminou agora em outubro/2003 o que deveria ter
acabado em julho/2003)?
Isso pode ser feito
por estado, o primeiro para o Espírito Santo, já que A Gazeta produziu um encarte dando conta de parte dos assuntos do
interior (parte bem pequena, por sinal). Quais são os currículos? Quantos
doutores e mestres existem? Quantos cursos de mestrado e doutorado são
oferecidos? Quais são os salários? Como se progride? A faculdade oferece
laboratórios de informática e banda larga? Está na RNP (Rede Nacional de
Pesquisas)? E assim por diante, milhares de perguntas a responder.
Depois podemos fazer
cadernos sobre o Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, São Paulo, e assim por
diante em leque irradiando do ES.
Tudo muito vendável,
evidentemente, e registrável no cartório de registro de títulos e documentos
Myrian Castelo Miguel, ed. Jusmar sala 901, Praça Misael Pena, s/n, Centro, Vitória,
ES.
Vitória,
terça-feira, 04 de novembro de 2003.
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