quinta-feira, 30 de março de 2017


Terceira Prefeitura

 

                            Com isso da Terceira Idade (que, já mostrei, é apenas propaganda – ninguém faz propaganda de flor no auge da expressão e do brilho, só quando ela vai murchando) os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo) devem ser reorganizar para atender as PESSOAS (empresas, grupos, famílias e indivíduos), porque novas exigências estão sendo feitas, com toda razão. Já que a Medicina vem de fato prolongado a média da expectativa de vida, convém as prefeituras municipais/urbanas reprogramarem seus departamentos para oferecerem os serviços de um DEPARTAMENTO DA TERCEIRA IDADE.

                            De quanto a quanto vai ela? No modelo as gerações teriam idealmente 4 x 7 = 28 anos, ao passo que na Terra mesmo elas parecem ser de 30 anos, de modo que a primeira idade iria de 1 a 30, a segunda de 31 a 60, a terceira de 61 a 90 e a quarta e última de 91 a 120, onde é difícil estar. Como as populações vem envelhecendo notavelmente e a expectativa de vida em algumas nações já está chegando a 75 anos para homens e 80 para mulheres e as frações ou percentuais de homens e mulheres na terceira faixa estão aumentando consistentemente em todos os países, é não só justo com esses PERSISTENTES PAGADORES DE TRIBUTOS (afinal de contas, quem entra na faixa já está pagando impostos, taxas e contribuições de melhorias há 60 anos), como de bom alvitre políticadministrativo, dado que o número de votos está aumentando. Até faz sentido uma divisão não-oficial das câmaras de vereadores, dedicando-se alguns deles explicitamente à TI.

                            Os prefeitos que forem os primeiros a lançar a TERCEIRA PREFEITURA ganharão destaque, é claro, e poderão projetar suas cidades, por exemplo, as do Espírito Santo e em particular a de Vitória.

                            Uma aparatosa festa de lançamento do programa faz sentido, porque seria propaganda benéfica, dado que as outras prefeituras se veriam obrigadas a oferecer o mesmo serviço destacado, o que beneficiaria os velhos. Mas é bom estudar detidamente os tipos de serviços que serão oferecidos, treinar os (as) atendentes, criar as leis, confeccionar um livreto explicativo, colocar à disposição alguns telefones, construir sítio de Internet, etc. Todo cuidado é pouco, mas não se deve retardar.

                            Vitória, quarta-feira, 29 de outubro de 2003.

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