Fil/mando
Mais algumas idéias
para filmes de F e fantasia.
·
DEPARTAMENTO DE DESASTRES: tendo chegado à conclusão de que o
erro estatístico se separa em duas porções à esquerda e à direita remontei a
Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas como (2,5 + 47,5 +
47,5 + 2,5) %. Desse 1/40 à esquerda imaginei que os pares polares
opostos/complementares, por exemplo, sorte e azar, e os demais devem ser montados
automaticamente 1/40 avos à esquerda, inclusive os desastres. Daí me ocorreu que,
a haver o Destino inflexível os anjos do DD deveriam escolher quais aviões,
trens, navios, etc., colapsariam e quando e onde, de modo que vi anjos
burocráticos entediados fazendo artes, ora apontando a esmo, ora ficando
irritados com tal ou qual ser humano, e assim por diante, o que daria um filme
piloto e até uma série, enquanto comédia dos atos humanos reflexos.
·
CONTROLE DE TRÁFEGO: supondo que existam os anjos da
guarda, um para cada ser humano, e eles devam ser revezados a cada tantas horas
(porque, em tese, teriam suas famílias, churrascos de fim de semana, etc.),
seria necessário um CT celeste extraordinariamente complexo, o que criaria
algumas situações divertidas e algumas outras bem embaraçosas, que podemos
imaginar livremente.
·
O MUNDO DE VERDADE: como seria um mundo em que as
pessoas dissessem mesmo a verdade, obrigatoriamente? Maridos contariam às
esposas que as traíram (mas elas não pareceriam perceber), mafiosos que teriam
matado alguém revelariam seus atos e assim por diante, numa miríade de situações
bastante curiosas.
·
O MUNDO SITIADO: como em O Show de Trumann haveria uma cidade em que as pessoas viveriam uma
vida comum, com um roteiro de fundo, como se fosse um filme policial, só que as
pessoas teriam estranhos brilhos no pescoço, significando coleiras invisíveis
que seus senhores celestiais lhes colocaram, simulando os lares de uma cidade
terrestre, com pequenas impropriedades que os espectadores notariam, por
apontamento da câmera. Em off há um comentário na TV sobre os seres humanos
desaparecidos por ano em toda a Terra, número que coincide com o de pessoas da
cidade e do estado.
·
O FLAUTISTA: Robert Browning (inglês, 1812 –
1889) é o autor do conto infantil O
Flautista de (Manto Malhado em) Hamelin, publicado em 1842, que conta a
estória de um músico que com uma flauta consegue afastar os ratos que estavam
infestando a cidade medieval alemã de Hamelin. A idéia aqui é um flautista
alienígena que consegue com sua música atrair humanos de toda idade e alguém
descobre e começa uma luta infernal com os aliens, vindo a descobrir depois de
exterminá-los que cada um daqueles humanos produziria efeitos deletérios; o
verdadeiro objetivo é ver a reação da platéia a um pré-julgamento desse estilo,
em que sem dar condição de futuro uma pessoa é retirada da vida (por mais
avançada que seja uma criatura ela não se posta como o Um na Tela Final,
portanto, não tem certeza absoluta).
Vitória, sábado, 25
de outubro de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário