quarta-feira, 29 de março de 2017


Fil/mando

 

                            Mais algumas idéias para filmes de F e fantasia.

·       DEPARTAMENTO DE DESASTRES: tendo chegado à conclusão de que o erro estatístico se separa em duas porções à esquerda e à direita remontei a Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas como (2,5 + 47,5 + 47,5 + 2,5) %. Desse 1/40 à esquerda imaginei que os pares polares opostos/complementares, por exemplo, sorte e azar, e os demais devem ser montados automaticamente 1/40 avos à esquerda, inclusive os desastres. Daí me ocorreu que, a haver o Destino inflexível os anjos do DD deveriam escolher quais aviões, trens, navios, etc., colapsariam e quando e onde, de modo que vi anjos burocráticos entediados fazendo artes, ora apontando a esmo, ora ficando irritados com tal ou qual ser humano, e assim por diante, o que daria um filme piloto e até uma série, enquanto comédia dos atos humanos reflexos.

·       CONTROLE DE TRÁFEGO: supondo que existam os anjos da guarda, um para cada ser humano, e eles devam ser revezados a cada tantas horas (porque, em tese, teriam suas famílias, churrascos de fim de semana, etc.), seria necessário um CT celeste extraordinariamente complexo, o que criaria algumas situações divertidas e algumas outras bem embaraçosas, que podemos imaginar livremente.

·       O MUNDO DE VERDADE: como seria um mundo em que as pessoas dissessem mesmo a verdade, obrigatoriamente? Maridos contariam às esposas que as traíram (mas elas não pareceriam perceber), mafiosos que teriam matado alguém revelariam seus atos e assim por diante, numa miríade de situações bastante curiosas.

·       O MUNDO SITIADO: como em O Show de Trumann haveria uma cidade em que as pessoas viveriam uma vida comum, com um roteiro de fundo, como se fosse um filme policial, só que as pessoas teriam estranhos brilhos no pescoço, significando coleiras invisíveis que seus senhores celestiais lhes colocaram, simulando os lares de uma cidade terrestre, com pequenas impropriedades que os espectadores notariam, por apontamento da câmera. Em off há um comentário na TV sobre os seres humanos desaparecidos por ano em toda a Terra, número que coincide com o de pessoas da cidade e do estado.

·       O FLAUTISTA: Robert Browning (inglês, 1812 – 1889) é o autor do conto infantil O Flautista de (Manto Malhado em) Hamelin, publicado em 1842, que conta a estória de um músico que com uma flauta consegue afastar os ratos que estavam infestando a cidade medieval alemã de Hamelin. A idéia aqui é um flautista alienígena que consegue com sua música atrair humanos de toda idade e alguém descobre e começa uma luta infernal com os aliens, vindo a descobrir depois de exterminá-los que cada um daqueles humanos produziria efeitos deletérios; o verdadeiro objetivo é ver a reação da platéia a um pré-julgamento desse estilo, em que sem dar condição de futuro uma pessoa é retirada da vida (por mais avançada que seja uma criatura ela não se posta como o Um na Tela Final, portanto, não tem certeza absoluta).
Vitória, sábado, 25 de outubro de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário