O Que Deus Quer dos
Argentinos?
A Argentina não é
dimensionalmente tão grande (2,78 milhões de km2, menos que a Região
Norte brasileira, 3,85 milhões de km2, ou que a Índia, 3,29 milhões
de km2), não tem uma das maiores populações do mundo (37,5 milhões e
habitantes em 2001, contra 37,0 milhões de São Paulo em 2000), nem PIB
especialmente avantajado (US$ 283,2 bilhões em 1999, antes da desvalorização,
em comparação com os US$ 406,9 bilhões da Coréia do Sul em 1999, para população
de 47,1 milhões e área de 99,2 mil km2, pouco mais do dobro da do Espírito
Santo).
Não é um país
particularmente extraordinário em suas realizações, não fez nada de tão notável
pelo mundo, ainda que estejam lá, segundo dizem, 300 mil judeus, 1/125
habitantes, por comparação com os EUA, onde as estatísticas falavam de seis
milhões para uma população agora de 290 milhões, 1/48, ou o Brasil, população
de 175 milhões com 100 mil judeus, 1/1.750 – sendo os judeus ótimos
propagandistas das virtudes de um país. A Argentina, meramente dotada de todas
as condições, desenvolveu a agricultura e o extrativismo que lhe
proporcionaram, há algum tempo, proeminência, em virtude também da importação
da cultura européia pronta, especialmente espanhóis na origem e depois
maciçamente italianos.
Tornou-se o
povelite/nação orgulhoso de si, cheio de bravatas e vazio de inventividade, de
modo que agora, depois da crise mais recente, se fala de 50 % de pauperizados.
Ora, no jogo/papel
de Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI = ABBA = ALÁ de si para consigo, que papel
caberá à Argentina? Pois descobri nos meus raciocínios que há lá,
potencialmente, um mar (mesmo) de petróleo, muito mais que na Arábia Saudita,
incomparavelmente mais. Que é que virá dessa fonte potencial de riqueza àquele
país já tão orgulhoso hoje, quanto relativamente nada tem? Qual é o
planejamento de Deus para aquela nação?
Por aí você pode
imaginar o portentoso jogo de Deus, contando somente a Terra – que coisa
fantástica deve ser!
Vitória,
terça-feira, 28 de outubro de 2003.
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