quarta-feira, 29 de março de 2017


O Que Deus Quer dos Argentinos?

 

                            A Argentina não é dimensionalmente tão grande (2,78 milhões de km2, menos que a Região Norte brasileira, 3,85 milhões de km2, ou que a Índia, 3,29 milhões de km2), não tem uma das maiores populações do mundo (37,5 milhões e habitantes em 2001, contra 37,0 milhões de São Paulo em 2000), nem PIB especialmente avantajado (US$ 283,2 bilhões em 1999, antes da desvalorização, em comparação com os US$ 406,9 bilhões da Coréia do Sul em 1999, para população de 47,1 milhões e área de 99,2 mil km2, pouco mais do dobro da do Espírito Santo).

                            Não é um país particularmente extraordinário em suas realizações, não fez nada de tão notável pelo mundo, ainda que estejam lá, segundo dizem, 300 mil judeus, 1/125 habitantes, por comparação com os EUA, onde as estatísticas falavam de seis milhões para uma população agora de 290 milhões, 1/48, ou o Brasil, população de 175 milhões com 100 mil judeus, 1/1.750 – sendo os judeus ótimos propagandistas das virtudes de um país. A Argentina, meramente dotada de todas as condições, desenvolveu a agricultura e o extrativismo que lhe proporcionaram, há algum tempo, proeminência, em virtude também da importação da cultura européia pronta, especialmente espanhóis na origem e depois maciçamente italianos.

                            Tornou-se o povelite/nação orgulhoso de si, cheio de bravatas e vazio de inventividade, de modo que agora, depois da crise mais recente, se fala de 50 % de pauperizados.

                            Ora, no jogo/papel de Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI = ABBA = ALÁ de si para consigo, que papel caberá à Argentina? Pois descobri nos meus raciocínios que há lá, potencialmente, um mar (mesmo) de petróleo, muito mais que na Arábia Saudita, incomparavelmente mais. Que é que virá dessa fonte potencial de riqueza àquele país já tão orgulhoso hoje, quanto relativamente nada tem? Qual é o planejamento de Deus para aquela nação?

                            Por aí você pode imaginar o portentoso jogo de Deus, contando somente a Terra – que coisa fantástica deve ser!

                            Vitória, terça-feira, 28 de outubro de 2003.

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