quinta-feira, 30 de março de 2017


Tensão do TER

 

                            Se aceitamos as cinco classes do TER (ricos, médios-altos, médios, pobres ou médios-baixos, miseráveis: A até E) e lhes fazemos corresponder potências de 2, 20 = 1 para os miseráveis e 24 = 16 para os ricos, veremos que há tensões computáveis do TER, ou seja, que a riqueza traz seus venenos que zeram a soma, quer dizer, conflitos inerentes ao enriquecimento. Se estabelecermos que dentro de cada classe do TER há também cinco subníveis, teremos A1 até A5, e números como aqueles acima, de modo que A1 seria 16 x 16 = 196 tão tenso quanto E5, e deveríamos perguntar se vale a pena. Claro, na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas deve valer pois há sempre gente nesses extremos, tanto A1 do TER quanto E5 do SER.

                            Toda tensão, como está posto na Engenharia geral, gera deformações, que são tanto as de corpo quanto as mentais, no corpomente ou psicossoma.

AS TENSÕES PSICOLÓGICAS (vem dos dois extremos, do TER e do SER)

·       Deformações das figuras ou psicanálises;

·       Deformações dos objetivos ou das psico-sínteses;

·       Deformações dos produtos ou das economias;

·       Deformações das organizações ou das sociologias;

·       Deformações dos espaçotempos ou das geo-histórias.

AS DEFORMAÇÕES ECONÔMICAS

·       Distorções agropecuárias/extrativistas

·       Distorções industriais

·       Distorções comerciais

·       Distorções dos serviços

·       Distorções dos bancos.

Como é que essas tensões deformadoras interferem nos AMBIENTES (mundo, nações, estados e municípios/cidades) e nas PESSOAS (empresas, grupos, famílias e indivíduos)? Como elas desequilibram os seres? O que a vontade de extremadamente TER, por conseguinte adoecida como desejo, que é a vontade doente, excessiva, provoca nas criaturas? Como são as personalidades dos que possuem no extremo do espectro? Claro, eles se têm como pessoas lindas, puras, dolorosamente perfeitas – quando vistas de dentro; mas são pessoas doentes, tanto quanto o são no outro extremo os miseráveis E5, enquanto molambos humanos subumanizados.

Como tratar com essa gente? Como eles são enquanto figuras, quais seus objetivos ou intenções ou metas?

Certamente eles estão lá por vontade própria, pois é a vontade que nos move, mas o projeto também os arrasta, enquanto possibilidade de ir e necessidade aberta pela permissão de projeto, isto é, o buraco representado pela chance de ir. Têm porque querem ter, mas têm também porque há a chance de ter.

Qual é a soma zero dos A1? O que fazem de ruim e de bom pela humanidade? Como pagam em seus corpos e mentes o custo do TER enquanto tensões corporais e mentais? Alguns, que chegaram lá faz tempo, os velho-ricos, digamos assim, transferiram parte de suas angústias para os subalternos contratados, mas nos novo-ricos podemos rastrear melhor as ainda não cuidadas OFENSAS DE CRESCIMENTO, chamemos assim.

Vitória, quarta-feira, 29 de outubro de 2003.

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