Tensão do TER
Se aceitamos as
cinco classes do TER (ricos, médios-altos, médios, pobres ou médios-baixos,
miseráveis: A até E) e lhes fazemos corresponder potências de 2, 20
= 1 para os miseráveis e 24 = 16 para os ricos, veremos que há
tensões computáveis do TER, ou seja, que a riqueza traz seus venenos que zeram
a soma, quer dizer, conflitos inerentes ao enriquecimento. Se estabelecermos
que dentro de cada classe do TER há também cinco subníveis, teremos A1
até A5, e números como aqueles acima, de modo que A1
seria 16 x 16 = 196 tão tenso quanto E5, e deveríamos perguntar se
vale a pena. Claro, na Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas
deve valer pois há sempre gente nesses extremos, tanto A1 do TER
quanto E5 do SER.
Toda tensão, como
está posto na Engenharia geral, gera deformações, que são tanto as de corpo
quanto as mentais, no corpomente ou psicossoma.
AS
TENSÕES PSICOLÓGICAS (vem dos dois extremos, do TER e do SER)
·
Deformações
das figuras ou psicanálises;
·
Deformações
dos objetivos ou das psico-sínteses;
·
Deformações
dos produtos ou das economias;
·
Deformações
das organizações ou das sociologias;
·
Deformações
dos espaçotempos ou das geo-histórias.
AS
DEFORMAÇÕES ECONÔMICAS
·
Distorções
agropecuárias/extrativistas
·
Distorções
industriais
·
Distorções
comerciais
·
Distorções
dos serviços
·
Distorções
dos bancos.
Como é que essas tensões deformadoras
interferem nos AMBIENTES (mundo, nações, estados e municípios/cidades) e nas
PESSOAS (empresas, grupos, famílias e indivíduos)? Como elas desequilibram os
seres? O que a vontade de extremadamente TER, por conseguinte adoecida como
desejo, que é a vontade doente, excessiva, provoca nas criaturas? Como são as
personalidades dos que possuem no extremo do espectro? Claro, eles se têm como
pessoas lindas, puras, dolorosamente perfeitas – quando vistas de dentro; mas são
pessoas doentes, tanto quanto o são no outro extremo os miseráveis E5,
enquanto molambos humanos subumanizados.
Como tratar com essa gente? Como eles
são enquanto figuras, quais seus objetivos ou intenções ou metas?
Certamente eles estão lá por vontade
própria, pois é a vontade que nos move, mas o projeto também os arrasta,
enquanto possibilidade de ir e necessidade aberta pela permissão de projeto,
isto é, o buraco representado pela chance de ir. Têm porque querem ter, mas têm
também porque há a chance de ter.
Qual é a soma zero dos A1?
O que fazem de ruim e de bom pela humanidade? Como pagam em seus corpos e
mentes o custo do TER enquanto tensões corporais e mentais? Alguns, que
chegaram lá faz tempo, os velho-ricos, digamos assim, transferiram parte de
suas angústias para os subalternos contratados, mas nos novo-ricos podemos
rastrear melhor as ainda não cuidadas OFENSAS DE CRESCIMENTO, chamemos assim.
Vitória, quarta-feira, 29 de outubro
de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário