quarta-feira, 29 de março de 2017


Psicologia Obrigatória

 

                            Vendo a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) na pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6), como parte fundamental do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), podemos imaginar como é importante para economistas, sociólogos, administradores, contadores, advogados e outros profissionais estudar a alma humana.

                            Aliás, como estudar a racionalidade e seus produtos sem estudar o que gera a razão e os sentimentos racionalizados? Assim sendo, deveríamos investigar a alma coletiva (dos AMBIENTES: municípios/cidades, estados, nações e mundo) e a alma particular (das PESSOAS: indivíduos, famílias, grupos e empresas), em dois supergrupos, e neles as chaves e bandeiras do modelo, como está dito nos vários textos sobre Psicologia. Na Economia as almas agropecuárias/extrativistas, as industriais, as comerciais, as dos serviços e as dos bancos, isto é, as almas que estão lá, operando essas produções. Na pontescada técnica, os engenheiros/X1, os médicos/X2, os psiquiatras/X3, os cibernéticos/X4, os astrônomos/X5 e os discursadores/X6 deveriam também estudar e saber.

                            Já que a Medicina geral na realidade é um estudo da alma travestida de corpo, como é que se pode tratar do corpo sem tratar da alma? A isso se chama já faz tempo de cuidados psicossomáticos, digamos assim.

                            Em Economia (que deveria, vejo agoraqui, ter especializações naqueles cinco modos, por exemplo, ECONOMIA INDUSTRIAL) deveríamos ter, junto com os quatro ou cinco anos tradicionais (em todo caso encurtados para quatro), dois anos iniciais de DENSO TREINAMENTO PSICOLÓGICO, muito rigoroso, sendo uma espécie de filtro inicial que impediria os inaptos de prosseguir para os quatro anos terminais, complementares. Dado que quem não entender a alma humana não pode ser economista, ficar reprovado nos dois anos iniciais deveriam corresponder a não prosseguir para o final do curso. E assim para todos.

                            Eis um novo mundo de percepções e compreensões do que seja a alma da humanidade, tanto no geral quanto no particular. Podemos passar sem isso? Que tenhamos ficado nos assusta.
                            Vitória, segunda-feira, 27 de outubro de 2003.

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