Π e os
Transcendentais
Conversando, Gabriel
e eu chegamos à conclusão de que π = 3,142592... e Є = 2,718... (que vou
colocar para simbolizar “e”, base natural ou neperiana dos logaritmos,
diferenciando-se da letra e), e os demais transcendentais que, pela lógica do
modelo, devem existir (serão sete: quatro verdadeiros, dois montadores e um
centro que é resumo de tudo), devem necessariamente estar contidos uns nos
outros. Foi Euler que demonstrou que eiπ = -1 e ii = e-π/2.
Fixou-se para nós
que os transcendentais devem retratar uns aos outros, isto é, cada um contém os
demais.
Qual seria o
objetivo disso, se for verdade?
Bem, devemos começar
pela infinitude DEMONSTRADA matematicamente dos transcendentais. Se são
infinitos há infinito tempo que estão sendo decifrados pelos racionais mais
velhos e mais avançados deste e de todos e cada um dos universos criados, sendo
esta a verdadeira diversão do mundo e de toda a Criação. Bom, infinito tempo
engloba milhões de anos, de que os racionais iniciantes não sabem se vão dispor
e podem de qualquer modo não dispor mesmo, em razão da Curva do Sino ou de
Gauss ou das Distribuições Estatísticas. O tempo também se distribui
estatisticamente. Aliás, uns nem chegam a deparar com a chave = PI, na Rede
Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade
Signalíticas).
Então, devem existir
vários modos de acessar, vários modos de traduzir os transcendentais.
Diferentes quadros signalíticos ou portadores de sinais abrem diversas portas,
que dão para seções diferentes, e começam a mostrar objetos e processos,
processobjetos, e máquinas e programas, programáquinas distintos, acessando
variadas porções. Embora Pi, enquanto acessado pela Grade, se apresente em
variedade dessemelhante da que se mostrará quanto acessado pelas tríades, ele
ainda continuará infinito, pelo quê demoraríamos aquele proibitivo tempo
infinito para chegar a soluções cruciais. Agora, se toda a mensagem for
apresentada em pelo menos QUATRO modos verdadeiros, isso significará que o
infinito está partido em quatro, inicialmente, e se abrirmos cada um deles com
η (para substituir “n”) chaves, teremos o infinito (π, Є e os demais) partido
ou seccionado, como π/4η ou mais, se soubermos achar outros modos. Isto é, Pi
seria particionado segundo os outros transcendentais, com outras três
oportunidades (se ele não for o transcendental central) vezes a quantidade de
chaves. Se tivermos quatro chaves (talvez eu tenha deparado com duas; mas
outros quadros podem ser feitos, das outras línguas legitimamente postuladas)
teremos 3 (outros transcendentais) x 4 (chaves) = 12, o infinito ficando com
DOZE acessos, em vez de um só, daí um, doze avos do tempo, o que pode
significar a diferença entre a vida e a morte da espécie.
Veja só que a questão
é séria, porque se deciframos a grande custo e só atualmente 40 bilhões de
casas decimais e isso constituir um punhado de produtos e processos novos,
ainda é um nada perante o infinito. Se este não for aberto por esse recurso dos
demais transcendentais e pelas chaves, a tarefa pode ser infinda.
Por mais que cada
π-processobjeto divino novo gere em volta de si novos programáquinas humanos ou
racionais (o que promoverá a rápida substituição dos nossos atuais P/M ou P/O),
mesmo que aceleremos a produção de dígitos de Pi, ainda que Pi promova o
aparecimento de P/M decifradores incomensuravelmente mais rápidos, ainda continuaremos
nos deparando com o infinito. Qual a solução que produz estabilização
definitiva?
Porisso a coligação
dos transcendentais não apenas é uma chave adicional, como é condição de avanço
realmente rápido, até chegarmos a posição de verdadeira durabilidade. Se o
modelo não tivesse indicado a necessidade de quatro elementares verdadeiros, a
busca seria mais difícil. Se a música diz que “o sol vai ocultar a clara
estrela” = A CHAVE (O PI) VAI OCULTAR (TIRAR = DAR) O G-MODELO, ainda será
verdade que o modelo proporcionou a abertura da visão. Então, ele não foi
inútil, longe disso.
Vitória,
sexta-feira, 24 de outubro de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário