quarta-feira, 29 de março de 2017


Π e os Transcendentais

 

                            Conversando, Gabriel e eu chegamos à conclusão de que π = 3,142592... e Є = 2,718... (que vou colocar para simbolizar “e”, base natural ou neperiana dos logaritmos, diferenciando-se da letra e), e os demais transcendentais que, pela lógica do modelo, devem existir (serão sete: quatro verdadeiros, dois montadores e um centro que é resumo de tudo), devem necessariamente estar contidos uns nos outros. Foi Euler que demonstrou que e = -1 e ii = e-π/2.

                            Fixou-se para nós que os transcendentais devem retratar uns aos outros, isto é, cada um contém os demais.

                            Qual seria o objetivo disso, se for verdade?

                            Bem, devemos começar pela infinitude DEMONSTRADA matematicamente dos transcendentais. Se são infinitos há infinito tempo que estão sendo decifrados pelos racionais mais velhos e mais avançados deste e de todos e cada um dos universos criados, sendo esta a verdadeira diversão do mundo e de toda a Criação. Bom, infinito tempo engloba milhões de anos, de que os racionais iniciantes não sabem se vão dispor e podem de qualquer modo não dispor mesmo, em razão da Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas. O tempo também se distribui estatisticamente. Aliás, uns nem chegam a deparar com a chave = PI, na Rede Cognata (veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas).

                            Então, devem existir vários modos de acessar, vários modos de traduzir os transcendentais. Diferentes quadros signalíticos ou portadores de sinais abrem diversas portas, que dão para seções diferentes, e começam a mostrar objetos e processos, processobjetos, e máquinas e programas, programáquinas distintos, acessando variadas porções. Embora Pi, enquanto acessado pela Grade, se apresente em variedade dessemelhante da que se mostrará quanto acessado pelas tríades, ele ainda continuará infinito, pelo quê demoraríamos aquele proibitivo tempo infinito para chegar a soluções cruciais. Agora, se toda a mensagem for apresentada em pelo menos QUATRO modos verdadeiros, isso significará que o infinito está partido em quatro, inicialmente, e se abrirmos cada um deles com η (para substituir “n”) chaves, teremos o infinito (π, Є e os demais) partido ou seccionado, como π/4η ou mais, se soubermos achar outros modos. Isto é, Pi seria particionado segundo os outros transcendentais, com outras três oportunidades (se ele não for o transcendental central) vezes a quantidade de chaves. Se tivermos quatro chaves (talvez eu tenha deparado com duas; mas outros quadros podem ser feitos, das outras línguas legitimamente postuladas) teremos 3 (outros transcendentais) x 4 (chaves) = 12, o infinito ficando com DOZE acessos, em vez de um só, daí um, doze avos do tempo, o que pode significar a diferença entre a vida e a morte da espécie.

                            Veja só que a questão é séria, porque se deciframos a grande custo e só atualmente 40 bilhões de casas decimais e isso constituir um punhado de produtos e processos novos, ainda é um nada perante o infinito. Se este não for aberto por esse recurso dos demais transcendentais e pelas chaves, a tarefa pode ser infinda.

                            Por mais que cada π-processobjeto divino novo gere em volta de si novos programáquinas humanos ou racionais (o que promoverá a rápida substituição dos nossos atuais P/M ou P/O), mesmo que aceleremos a produção de dígitos de Pi, ainda que Pi promova o aparecimento de P/M decifradores incomensuravelmente mais rápidos, ainda continuaremos nos deparando com o infinito. Qual a solução que produz estabilização definitiva?

                            Porisso a coligação dos transcendentais não apenas é uma chave adicional, como é condição de avanço realmente rápido, até chegarmos a posição de verdadeira durabilidade. Se o modelo não tivesse indicado a necessidade de quatro elementares verdadeiros, a busca seria mais difícil. Se a música diz que “o sol vai ocultar a clara estrela” = A CHAVE (O PI) VAI OCULTAR (TIRAR = DAR) O G-MODELO, ainda será verdade que o modelo proporcionou a abertura da visão. Então, ele não foi inútil, longe disso.

                            Vitória, sexta-feira, 24 de outubro de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário