Múltiplos de 100 Dias
Será uma pobre
técnica de governo se não houver empenho e dedicação dos governantes, ou seja,
aquilo que é central, o trabalho com afinco, pois seria apenas marca e como tal,
depois, motivo de zombaria. Daí que a menos de trabalho obstinado marcar os
dias de governo (como já se faz para os 100 primeiros) de 100 em 100 não
passaria de invencionice – fique-se atento.
OS
100 DIAS DE GOVERNO (no
Brasil, desde a CF de 1988, a partir de primeiro de janeiro)
DIAS
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DATAS
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100
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11.04.2003
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200
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20.07.2003
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300
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28.10.2003
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400
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05.02.2003
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...
|
...
|
1.400
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01.11.2006
|
Isso, como aquela
contagem dia-a-dia (diminuindo sempre um a partir de 4 anos x 365,35 dias/ano:
1.461, 1460, ..., 1, vésperas de entregar o poder), poderia apressar os
governos, lembrando-lhes, adicionalmente as tradicionais contagens de anos e
meses, estas de múltiplos da base dez.
E havendo 14
contagens, em lugar de apenas quatro dos anos, isso ensejaria 14 prestações públicas de contas: 1)
aos juizes do Judiciário, 1/3 do colegiado de governo; 2) aos políticos do
Legislativo, outro 1/3; 3) interna aos subordinados dos governos, mais 1/3; 4)
aos empresários, que já se sentem co-governantes; 5) aos trabalhadores, que não
se sentem participantes, mas inimigos; 6) ao povo, outro lado das elites; 7) ao
estado (prefeituras municipais/urbanas, estado-nação e país).
Daí haveria
oportunidade de 14 x 7 = 98 prestações de contas, com outras tantas
oportunidades de aparecer na imprensa, abordando distintos tópicos de interesse
particular ou geral. Vê, como dá para multiplicar? Como diz o agora chavão, sabendo usar não vai faltar
(oportunidades, no caso).
Vitória,
quarta-feira, 5 de novembro de 2003.
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