Maiores Melhores
Universidades
Fiquei
espantadíssimo - e felicíssimo - de saber pela Internet que são seis mil as
universidades do mundo. Não faculdades isoladas, mas universidades mesmo. Por
exemplo, aparece na segunda capa do Almanaque
Abril 2002 Mundo uma certa UniFMU (nem diz de onde, deve ser de São Paulo)
- da qual fazem parte as FIAM, Faculdades Integradas Alcântara Machado, e a
FAAM, Faculdade de Artes Alcântara Machado -, que oferece 66 cursos, mais que a
UFES, Universidade Federal do Espírito Santo.
São tantas que
podemos dedicar a elas uma mídia (TV, Revista, Jornal, Livro/Editoria, Rádio e
Internet) inteira, com muitas pesquisas e oferta de notícias, pois há público
mais que suficiente. Se imaginarmos que cada uma comporta pelo menos dez mil
estudantes, teríamos 6.000 x 10.000 = 60 milhões de estudantes e daí 60 milhões
de famílias, envolvendo 240 milhões de indivíduos ou 6.300/240, um em cada 26
seres humanos, fora professores e funcionários, e não contando as faculdades
isoladas, como também não os já formados, que são centenas de milhões no mundo
inteiro, nem os que como eu passaram por lá e não se formaram.
A geo-história de
cada uma, os recursos envolvidos, os fatos curiosos, as bibliotecas, os museus,
os dormitórios, as festas de graduação, os endereços reais e virtuais, sua
mídia, a formação dos professores, a escolha do reitor, os cursos oferecidos,
as pesquisas conduzidas, como já beneficiaram a coletividade, enfim, há
milhares de abordagens a perseguir – e todas interessam a essas centenas de
milhões. Sempre digo que estamos perdendo tempo e não é à toa.
Só o fato de
existirem seis mil universidades no mundo torna este tempo extremamente belo,
apesar de tudo, e uma grande promessa, injustamente avaliada. Tanto para grande
felicidade de quem lá esteve e pode recordar quanto no sentido de estimular
mais gente a participar é fundamental falar delas.
Vitória,
quinta-feira, 30 de outubro de 2003.
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