Injeção Dialógica
O primeiro ser
natural racional é o indivíduo e o par fundamental é o homulher, homem-mulher,
família. Então, das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas), dois
conjuntos constituem as pessoas físicas ou naturais e dois as pessoas jurídicas
ou artificiais. Depois temos os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações
e mundo), que são todos também de definição legal, não estão imediatamente na
Natureza.
A dialógica, lógica-dialética,
é no modelo ciência da pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2,
Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6), dentro do
Conhecimento (Matemática, Ciência/Técnica, Filosofia/Ideologia,
Teologia/Religião, Magia/Arte).
Evidentemente tudo
começou com o indivíduo, na realidade com o par fundamental que promete e
produz mesmo continuidade para a Razão geral, depois vindo os outros conjuntos;
mas, quando os outros foram surgindo, eles se tornaram mais proficientes,
competentes em dialógica, em capacidade de diálogo com o mundo: os conjuntos
perguntam, o mundo responde se está certo ou errado, isto é, se o problema está
convenientemente solucionado ou não. O conjunto estabelece reflexamente um
postulado racional dos eventos que estão fora de si; os conjuntos REFLETEM o
real como virtual que tenta replicar o modo de funcionamento real como
conceitos ou contração. Vendo de outro modo, do lado de fora do sujeito está o
real e ele deve propor dentro de si, em sua mente, uma construção virtual que
RESPONDA pelo real, que ao ser confrontada com o real produza conseqüências que
se assemelham com o real. Por exemplo, imediatamente o liquidificador retorna
as polpas introduzidas como pastas mais ou menos densas, digamos vitaminas de
abacate (leite, açúcar ou adoçante, polpa de abacate); fazemos automaticamente,
mas antes de ter sido feito da primeira vez alguém visualizou reflexamente,
espelharmente, que as lâminas em rápida rotação estraçalhariam as polpas,
reduzindo-as a fragmentos que desceriam pela garganta como pasta e não em pedaços
grandes, difíceis de engolir.
É sempre o ser
humano real que pensa, de cada vez; mas grandes grupos de seres humanos,
pensando cada um apenas um fragmento de TODO-O-PENSAR, podem tratar grandes
massas de informações ou memórias, de modo a facilitar o trabalho dos outros
seres humanos, estejam estes em grupos ou isolados. Assim sendo, os ambientes,
de cima para baixo, de mundo a município/cidade, depois as duas pessoas
artificiais facilitam o trabalho dos dialógicos primordiais, família e
indivíduo. Estes, por seu lado, travam os diálogos mais primitivos, de
dialógica-familiar e de dialógica-individual. São bons, são os originais, tudo
depende no fundo deles, mas precisamos de níveis mais altos, de níveis
elevados, e a INJEÇÃO DIALÓGICA, de cima para baixo, permite que uma vida
curta, de 70 anos, produza potencialmente enorme riqueza de deslindamento
dialógico, fazendo avançar formidavelmente o conhecimento geral, o que de outro
modo seria praticamente impossível. Não fossem os conjuntos maiores os avanços
não se dariam, porque de cada vez teríamos de construir do zero-de-diálogo, das
primeiras noções mesmo.
Acontece que os
governempresas não proporcionam ENCONTROS DIALÓGICOS, de definição e
redefinição da Dialógica geral. Estão dormindo, ficam quedados, prostrados em
sua inércia. Quando é que você ouviu falar de alguma proposta de realização de
um Congresso Mundial de Dialógica? Nunca, não é?
Sem apuro superior,
como poderia haver apuro inferior?
Estamos perdendo
tempo.
Vitória,
quarta-feira, 22 de outubro de 2003.
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