Projeção Mundial da
Mulher
Das conversas com JD
ficou consagrado que devemos eleger um critério para a representação no Congresso
Mundial da Mulher em Oslo, Noruega (veja Livro 46, artigo As Mulheres e os Modos Políticos),
tanto para as Deputadas Mundiais quanto para as Senadoras Mundiais, por
dois anos as primeiras e quatro as segundas, para ir mais gente praticar &
teorizar a formação políticadministrativa, retornando mais rapidamente mais
gente formada. Como o Congresso não fará leis e sim atuará pelo lado dos
costumes, a partir dos lares e de outros lugares, não incidirá sobre o presente
poder masculino, não lhe fazendo sombra nem constituindo ameaça.
Já que são cerca de
200 nações, se forem em média cinco deputadas por país teremos mil deputadas representando
os povos; e se forem duas senadoras por país teremos mais 400 – no total 1.400
representantes ou congressistas que irão aprender o inglês, se não souberem, e
o norueguês (e as línguas nórdicas). A vantagem dos nórdicos, que como vimos
naquele texto em tese entrariam com 1 % de seu PIB conjunto (hoje uns US$ 800
bilhões/ano) ou US$ 8 bilhões/ano, seria de as mulheres espalharem sua
civilização pelo planeta humano, conhecendo na ida delas cada uma das culturas
da Terra. As mulheres veriam de dentro uma das culturas mais avançadas e seus
maridos e filhos poderiam, por dois e quatro anos não-renováveis (sem reeleição
possível), em escolas mais adiantadas.
O número das
senadoras por país seria fixo, sempre dois, mas o de deputadas dependeria dos
critérios.
OS CRITÉRIOS CONGRESSIONAIS
·
PIB:
destaca a produção ou economia nacional;
·
População:
diz respeito à quantidade de gente que é políticadministrada;
·
Área:
a quantidade de terra que é preciso cuidar;
·
1/IDH
(inverso do IDH, Índice de Desenvolvimento humano, da ONU): privilegia os mais
atrasados, dando-lhe condições de aprendizado saliente - aos do quarto e quinto
mundos. Os ricos estarão pagando pelos pobres, mas no fundo por si mesmos.
As mulheres dos países mais avançados
passarão suas experiências para as dos mais atrasados, que contaminarão suas
nações.
Nos conjuntos as mulheres formadas
poderão voltar a suas pátrias e candidatar-se a senadoras e deputadas
(nacionais) e a deputadas estaduais ou provinciais, a prefeitas e vereadoras, a
governadoras, a presidentas, a cargos em empresas, etc. Na base de dois e
quatro anos, em vinte anos podem ser formadas 20/2 x 1.000 = 10.000 deputadas e
20/4 x 400 = 2.000 senadoras, portanto, 12 mil mulheres, que serão
multiplicadoras em suas nações, professoras formando outras.
Se o PIB percapita da Noruega foi de
US$ 33.470 por ano em 1999, isso dividido por 12 meses dá US$ 2.790 por mês,
mais estadia e alimentação para a família levada (homem e dois filhos), digamos
de US$ 1.210, daria um total de quatro mil por mês por deputada e o dobro disso
por senadora, daí: 1) 1.000 deputadas x 12 meses x 4 mil = 48 milhões; 2) 400
senadoras x 12 meses x 8 mil = 38,4 milhões – no total 86,4 milhões por ano,
bem distantes daqueles US$ 8 bilhões da tese.
Deveríamos levar a Dona Marisa, esposa
do presidente brasileiro atual Luís Inácio Lula da Silva. Não faria sombra a
ele porque estaria numa raia diferente e seria uma grande proposta partindo do
Brasil, em favor de todas as mulheres do mundo, que são 50 % em qualquer
conjunto, por exemplo, cada um dos dois ou três milhões de bairros e distritos
que estimei existirem no mundo.
Não depende de convencimento da ONU e
sim de apenas quatro países muito avançados, que têm folga relativa de dinheiro
e para quem 1 % de suas rendas conjuntas realmente não vai fazer falta. E isso
em troca de tremenda propaganda mundial. Sendo dinheiro só deles ninguém
poderia pretender ingerência no projeto, pois não haveria custo de pagamento
para ninguém, fora eles. Ademais, a eleição das congressistas mundiais se daria
concomitantemente com as eleições nacionais, sendo indicadas DEPUTADAS MUNDIAIS
e SENADORAS MUNDIAIS nas cédulas, e como não se trata de emanar leis, elas
poderiam ir à medida que forem sendo eleitas nos países, onde isso fosse
conseguido (haverá dificuldades nos países árabes fundamentalistas).
Os governos nacionais lucrariam na
medida em que teriam notícias de todas as nações, a partir de um centro com
mídia (TV das Mulheres, Revista das Mulheres, Jornal das mulheres, Rádio das
Mulheres, Editora das Mulheres e Internet das Mulheres) avançada baseada em
Oslo, imprimindo filiais onde fosse possível. Uma Universidade das Mulheres
seria conveniente, formando-as segundo as categorias do modelo.
A maior parte daquele dinheiro, US$ 8
bilhões, seria orientada para a constituição de museu, de biblioteca (com
livros relevantes de todo o mundo), do ensinaprendizado de línguas (as
nacionais dos outros países pelos nórdicos que o desejassem), da criação do
Centro Mundial da Mulher, etc., com projetos de urbanistas e arquiengenheiros.
Enfim, há muitas tarefas.
Vitória, quarta-feira, 29 de outubro
de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário