quinta-feira, 30 de março de 2017


Projeção Mundial da Mulher

 

                            Das conversas com JD ficou consagrado que devemos eleger um critério para a representação no Congresso Mundial da Mulher em Oslo, Noruega (veja Livro 46, artigo As Mulheres e os Modos Políticos), tanto para as Deputadas Mundiais quanto para as Senadoras Mundiais, por dois anos as primeiras e quatro as segundas, para ir mais gente praticar & teorizar a formação políticadministrativa, retornando mais rapidamente mais gente formada. Como o Congresso não fará leis e sim atuará pelo lado dos costumes, a partir dos lares e de outros lugares, não incidirá sobre o presente poder masculino, não lhe fazendo sombra nem constituindo ameaça.

                            Já que são cerca de 200 nações, se forem em média cinco deputadas por país teremos mil deputadas representando os povos; e se forem duas senadoras por país teremos mais 400 – no total 1.400 representantes ou congressistas que irão aprender o inglês, se não souberem, e o norueguês (e as línguas nórdicas). A vantagem dos nórdicos, que como vimos naquele texto em tese entrariam com 1 % de seu PIB conjunto (hoje uns US$ 800 bilhões/ano) ou US$ 8 bilhões/ano, seria de as mulheres espalharem sua civilização pelo planeta humano, conhecendo na ida delas cada uma das culturas da Terra. As mulheres veriam de dentro uma das culturas mais avançadas e seus maridos e filhos poderiam, por dois e quatro anos não-renováveis (sem reeleição possível), em escolas mais adiantadas.

                            O número das senadoras por país seria fixo, sempre dois, mas o de deputadas dependeria dos critérios.

                            OS CRITÉRIOS CONGRESSIONAIS

·       PIB: destaca a produção ou economia nacional;

·       População: diz respeito à quantidade de gente que é políticadministrada;

·       Área: a quantidade de terra que é preciso cuidar;

·       1/IDH (inverso do IDH, Índice de Desenvolvimento humano, da ONU): privilegia os mais atrasados, dando-lhe condições de aprendizado saliente - aos do quarto e quinto mundos. Os ricos estarão pagando pelos pobres, mas no fundo por si mesmos.

As mulheres dos países mais avançados passarão suas experiências para as dos mais atrasados, que contaminarão suas nações.

Nos conjuntos as mulheres formadas poderão voltar a suas pátrias e candidatar-se a senadoras e deputadas (nacionais) e a deputadas estaduais ou provinciais, a prefeitas e vereadoras, a governadoras, a presidentas, a cargos em empresas, etc. Na base de dois e quatro anos, em vinte anos podem ser formadas 20/2 x 1.000 = 10.000 deputadas e 20/4 x 400 = 2.000 senadoras, portanto, 12 mil mulheres, que serão multiplicadoras em suas nações, professoras formando outras.

Se o PIB percapita da Noruega foi de US$ 33.470 por ano em 1999, isso dividido por 12 meses dá US$ 2.790 por mês, mais estadia e alimentação para a família levada (homem e dois filhos), digamos de US$ 1.210, daria um total de quatro mil por mês por deputada e o dobro disso por senadora, daí: 1) 1.000 deputadas x 12 meses x 4 mil = 48 milhões; 2) 400 senadoras x 12 meses x 8 mil = 38,4 milhões – no total 86,4 milhões por ano, bem distantes daqueles US$ 8 bilhões da tese.

Deveríamos levar a Dona Marisa, esposa do presidente brasileiro atual Luís Inácio Lula da Silva. Não faria sombra a ele porque estaria numa raia diferente e seria uma grande proposta partindo do Brasil, em favor de todas as mulheres do mundo, que são 50 % em qualquer conjunto, por exemplo, cada um dos dois ou três milhões de bairros e distritos que estimei existirem no mundo.

Não depende de convencimento da ONU e sim de apenas quatro países muito avançados, que têm folga relativa de dinheiro e para quem 1 % de suas rendas conjuntas realmente não vai fazer falta. E isso em troca de tremenda propaganda mundial. Sendo dinheiro só deles ninguém poderia pretender ingerência no projeto, pois não haveria custo de pagamento para ninguém, fora eles. Ademais, a eleição das congressistas mundiais se daria concomitantemente com as eleições nacionais, sendo indicadas DEPUTADAS MUNDIAIS e SENADORAS MUNDIAIS nas cédulas, e como não se trata de emanar leis, elas poderiam ir à medida que forem sendo eleitas nos países, onde isso fosse conseguido (haverá dificuldades nos países árabes fundamentalistas).

Os governos nacionais lucrariam na medida em que teriam notícias de todas as nações, a partir de um centro com mídia (TV das Mulheres, Revista das Mulheres, Jornal das mulheres, Rádio das Mulheres, Editora das Mulheres e Internet das Mulheres) avançada baseada em Oslo, imprimindo filiais onde fosse possível. Uma Universidade das Mulheres seria conveniente, formando-as segundo as categorias do modelo.

A maior parte daquele dinheiro, US$ 8 bilhões, seria orientada para a constituição de museu, de biblioteca (com livros relevantes de todo o mundo), do ensinaprendizado de línguas (as nacionais dos outros países pelos nórdicos que o desejassem), da criação do Centro Mundial da Mulher, etc., com projetos de urbanistas e arquiengenheiros. Enfim, há muitas tarefas.

Vitória, quarta-feira, 29 de outubro de 2003.

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