quinta-feira, 30 de março de 2017


Ciências Humanas

 

                            Há uma divisão muito esquisita em CIÊNCIAS HUMANAS (a lista solicitada na Internet voltou: 1. Antropologia e arqueologia, 2. Assistência social, 3. Biblioteconomia e ciência da informação, 4. Ciência da administração, 5. Ciência política, 6. Comunicações, 7. Desenvolvimento rural, 8. Direito, 9. Economia, 10. Educação e formação, 11. Estudos culturais, 12. Estudos da mulher, 13. Estudos urbanos, 14. Filosofia, 15. Genealogia, 16. Geografia, 17. História, 18. Linguística e linguagens humanas, 19. Organizações e associações, 20. Pedagogia, 21. Propaganda e marketing, 22. Psicologia, 23. Sexologia, 24. Sociologia, 25. Teologia, 26. Teoria crítica – misturando conhecimentos, disciplinas e tópicos, uma barafunda danada) e CIÊNCIAS SOCIAIS (que são, segundo o Dicionário de Ciências Sociais, 2ª edição, Rio de Janeiro, FGV/MEC, 1987, p. 184 e ss.: a antropologia, a economia, a ciência política, a psicologia social, a sociologia, a demografia – as principais) cuja utilidade eu não consigo entender, mormente depois da construção do modelo.

                            Como uma ciência pode ser social sem ser humana e vice-versa?

                            O modelo é uma árvore mais simples e direta.

                            Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral por seus modos altos e baixos. Daí as pontescadas de cada um, sendo a pontescada científica composta de: Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6. Então a Psicologia se abre em: 1) figuras ou psicanálises, 2) objetivos ou psico-sínteses, 3) produções ou economias, 4) organizações ou sociologias, 5) espaçotempos ou geo-histórias. Enfim a Economia: a) agropecuária/extrativismo, b) indústrias c) comércio, d) serviços, e) bancos. Tão simples quanto isso. O que é social é humano e vice-versa.

                            Por acaso existem ciências desumanas, para que apelemos à distinção das humanas? E há ciências anti-sociais, para que chamemos as outras de sociais?

                            É tudo tão esquisito!

                            Como viver com essa multiplicidade?

                            Vitória, quinta-feira, 30 de outubro de 2003.

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