quinta-feira, 30 de março de 2017


Meio de Saber

 

                            Geralmente chamamos de mídia (do plural do latim MEDIA, significando meios) a TV, a Revista, o Jornal, o Livro/Editoria, a Rádio e a Internet, em maiúsculas a coletividade de, digamos, televisões ou redes televisivas. São os grandes meios de transferência de informação-controle ou informação-comunicação ou info-controle ou IC, porque ao mesmo tempo em que se está transmitindo informação se está controlando.

                            Mas existem outras mídias, pequenas, como os folhetos distribuídos, os “santinhos” dos candidatos e outras que são grandes em termos monetários, como os outdoors, embora transmitam pequena quantidade de informação. As fofocas são também meios de saber, transmitem notícias. A telefonia é meio, as tecnartes (são 22 as até agora identificadas, entre elas o Cinema geral) também, a Escola geral o é.

                            Aliás, a pergunta seria: como é que ficamos sabendo algo?

                            Os bares servem de roteadores das informações, onde elas passam de uns a outros, bem como os pontos de barbeiros e cabeleireiros. Teríamos de contar aí os centros de compras, as ruas, todo lugar onde uma informação passa de uma a outra PESSOA (indivíduo, família, grupo, empresa) ou a outro AMBIENTE (município/cidade, estado, nação, mundo) representado.

                            Quantos são os modos de informações passarem de uns a outros racionais? Deveríamos investigar isso detidamente. Pode existir algum texto que faça essa investigação completa, mas eu não conheço, o que pode ser falha minha, de não ter lido ou sabido de outro modo.

                            Naturalmente cada modo pode usar todos os outros. Por exemplo, a Escola pode colocar os outros meios todos a serviço, desde uma universidade que coloca rádio ou televisão até escola do segundo e primeiro grau que implanta um semanário. Evidentemente os governempresas, em sua inércia característica, não estudaram como favorecer a interpenetração dos meios, especialmente no sentido de beneficiar as escolas, o que é uma pena, em vista do quanto as crianças poderiam se beneficiar. Não que não haja iniciativas isoladas, o que não vejo é integração das iniciativas, uma condução completa, de máximo aproveitamento nacional.

                            Vitória, domingo, 02 de novembro de 2003.

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