Prateoria da Propaganda

 

                            Já definimos que (no artigo deste Livro 46, Que Gastos São Multiplicativos?) no coração da Economia (agropecuária/extrativismo, indústria,s comércio, serviços e bancos) está a Propaganda geral (em correspondentes cinco tipos diferentes). É esta que provoca o “arrastamento econômico”, na realidade “arrastamento socioeconômico”, mais perfeitamente ainda “arrastamento psicológico”, e não a Economia em si mesma, que é meramente a criação dos produtos.

                            Assim sendo, a Propaganda deve ter CINCO RESPOSTAS para cinco perguntas S/E e daí definir CINCO ALMAS ECONÔMICAS para cinco empresas gerais (a que deveriam corresponder nos governos CINCO DEPARTAMENTOS sociais e econômicos, com gente especializada). Daí CINCO FIGURAS e cinco objetivos, no que tange à produção e à organização.

                            TUDO NÃO PASSA DE PROPAGANDA.

AS RELAÇÕES DE PROPAGANDAS (A para B conta separado de B para A)

PESSOAIS	AMBIENTAIS
Indivíduos	Municípios/cidades
Famílias	Estados
Grupos	Nações
Empresas	Mundo

Assim, devemos ter propaganda do indivíduo em relação a todos os outros sete, e assim com cada um, de modo que são 56 as permutações, daí uma quantidade equivalente de departamentos de propaganda ou divulgação. Hitler (Adolf, austríaco, 1889 a 1945) estava certo em supervalorizar a informação com Goebbels (Paul Joseph, alemão, 1897 a 1945), seu ministro da propaganda, mas pelos motivos errados, escravizar os outros. Como no caso dos sofistas, destroçados por Sócrates, cujo estudo preventivo teria proporcionado afastamento em relação aos políticos, o estudo aplicado da Propaganda teria beneficiado a humanidade, não fosse a intrusão dos nazistas. As propagandas, despidas do seu lado bom, foram a seguir usadas para o mal, beneficiando apenas os produtos das economias.

Não é àtoa que se diz que “a propaganda é a alma do negócio”, pois é mesmo, corpo e alma, pois a propaganda nada mais é que informação, mesmo quando distorcida. Poderíamos então falar de PROPAGANDA FIEL e de PROPAGANDA DISTORCIDA, infiel ou falsa, usando subterfúgios para enganar o receptor. A propaganda que usemos não precisa ser infiel. Existe a boa propaganda, também.

A prática ou desenvolvimento e a teoria ou pesquisa da divulgação deve, conseqüentemente, para acomodar-se ao modelo, distribuir-se em leque, segundo esses novos moldes. Já falei no modelo, nas posteridades, nas ulterioridades, nas idéias, nas patentes e nos livros várias vezes da Propaganda, em geral contra aquela propaganda ruim, que engana ou tentar enganar as pessoas e os ambientes. Essa é detestável e criminosa.

Agora, a outra, a que deve mirar a Nova Psicologia, a Nova Alma, o Novo Ser Humano, essa é positiva e tratável.

Já que o coração da Economia é o Banco geral, que bombeia info-controle ou IC ou informação-comunicação, a Propaganda deve se apoiar nele e nos outros corações, quer dizer, numa Prateoria do Bombeamento, que, por incrível que pareça, está ligada à termomecânica e à hidráulica, ao movimento dos fluídos, porque a informação-controle também flui e entra em turbilhonamento, tal como a água e outros fluídos.

Desse modo, a P/T da Propaganda diz respeito à engenharia dos fluídos, hidromecânica (para não falar em hidrodinâmica) e à física dos fluídos, fluidomecânica, chamemos assim.

Como fazer chegar informação-e-controle aos pontos terminais dos conjuntos, a cada indivíduo, e como fazer que certos objetos e processos julgados desejáveis e preferenciais se destaquem? Essa é a pergunta geral.

Vitória, sábado, 18 de outubro de 2003.