segunda-feira, 27 de março de 2017


Potência do Atlas de Toque

 

                            Antes de pretender fazer devemos ao menos avaliar ligeiramente qual seja o potencial do AT.

AT POTENCIAL (por seus tipos, como descrito no artigo Cartografia Nova, Livro 30, com subtipos)

Psicológicos (6-2)
Econômicos (5)
Tecnartísticos (22)
Tributários (57, no Brasil)
Dos Conhecimentos (10)
Pessoambientais (8)
Farmacológico (?)
Da Bandeira Elementar (6)
Ensinaprendizados (6)
Mídia (6)
Da Bandeira da Proteção (5)
Governempresariais
De Patentes (?)
Dos Poderes (3)
Da Chave do Labor (5)
Da Chave do TER (5)
Das Pirâmides (21 – 8)
Dos Modos Políticos (6)
Das Profissões (6,5 mil, dizem)
Dos Processobjetos (?)
Espaçotemporais (2)
Das Formestruturas (?)
Ecológicos (?)
Meteorológicos (?)

                            Como está dito no texto citado, no modelo, nas posteridades, nas ulterioridades e em várias passagens dos livros, podemos fazer ainda mais.

                            Para ter uma idéia da utilidade, podemos fazer um círculo, pedindo o número de moradores que tenham carro, dando cor ao número destes por residência. Podemos destacar uma estrada que vá de um sítio até a cidade, vendo o custo de transporte para tal veículo com tal consumo e capacidade de carga. Quantos sítios que produzem hortaliças existem até 10 km de estradas asfaltadas, dentro de um raio de 50 quilômetros?

                            Podemos cruzar a Bandeira Elementar, perguntando não o ar, que toca a todos, mas a qualidade do ar em tal ou qual bairro, junto com a presença ali de supermercados, farmácias, restaurantes, escolas, clubes. Podemos perguntar a qualidade do solo num município; cujas terras tenham condições de ser irrigadas, até tantos reais por metro cúbico de água. Poderíamos fazer perguntas complexas: quantos operários (da Chave do Labor) estão afiliados em quais partidos (dos Modos Políticos) nos estados tais ou quais (das Pessoambientes)?

                            Enfim, esse AT poderia crescer indefinidamente, e para dar um chute acho que uma versão completa demandaria gastos de um trilhão de dólares – a coisa maior que a humanidade já fez, ultrapassando em muito a aventura espacial.

                            Quem poderia fazer uma coisa assim? Os governempresas estão presos aos seus compromissos de solução visível, não podem arriscar em coisas verdadeiramente novas (embora poder aplicar a fundo perdido seja uma característica verdadeiramente auspiciosa, que já fez muito pelas novidades), como podem fazer as empresas e as fortunas pessoais, que podem ser “jogadas fora”, com grande sabedoria e segurança, com grande controle. Mas governos podem ser cooptados, num programa de longo curso, especialmente se os governantes do Executivo, os políticos de Legislativo, os juizes do Judiciário forem convencidos a diluir num tempo relativamente longo, digamos 30 anos, 30 bilhões por ano, num consórcio mundial orientado para produzir essa espantosa programáquina, o Dicionárienciclopédico Mundial (DEM), dirigido por um pool de empresas coligadas, explorando o modelo enquanto base dessa megaconstrução. Dirigido o Consórcio DEM por essa coligação de grandes fortunas que se arriscam, apoiadas em empresas grandes, embasadas no poder governamental mundial, creio que daria certo e produziria logo a primeira empresa largamente trilionária do planeta.

                            Esse é um dos anúncios da minha vida e estou pronto a consumá-lo num prazo mínimo.

                            Vitória, terça-feira, 21 de outubro de 2003.

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