sexta-feira, 3 de março de 2017


O Custo do Conhecimento

 

                            Veja o custo crescente do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e Ciência/Técnica, no centro a Matemática). Veja-o também na pontescada tecnocientífica, em especial na científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6).

                            Na Magia/Arte “qualquer um”, desde que tenha o dom, desde que seja dotado, pode produzir obras expressivas, com quase nada de recursos materiais e humanos adicionais. Progressivamente, de 1, Magia/Arte, passando a 2, a 3 até chegar a 4, Ciência/Técnica, o preço vai crescendo, até o ponto em que são necessários centenas e mesmo milhares de engenheiros de todos os tipos e demais trabalhadores para construir o supercolidente de supercondutividade, ao custo de, digamos, vários bilhões de dólares, sem falar das superequipes que trabalham na Biologia/p.2 (veja que a Informática/p.4 do modelo não é esta de agora, é uma que constrói almas, seres-novos pós-racionais – é outra a geo-história).

                            O preço vai crescendo estrondosamente, mas as vantagens também. Cada vértice, em cada patamar, produz muito para a humanidade, mas a Ciência/Técnica produz muito mais por unidade de aplicação (de recursos inertes, materiais, ou de recursos humanos). O conhecimento mágicartístico não pode ser partilhado enquanto PRATEORIA DE CRIAÇÃO senão aos iniciados, ou seja, ele não é público, é privado, ao passo que o tecnocientífico torna-se coletivo, para todo e qualquer que deseje tê-lo e faça força de aprendizado. É claro que precisamos de todos eles, de todos e de cada um, porque cada um dos cinco cegos tem lá seu papel na construção. O conhecimento matemático é o mais barato, a pessoa só precisa de caneta e papel para transcrever seu laboratório mental, no grande ato de criação, ao passo que quanto mais para baixo se vá mais caro fica processar a matemática residual, em grandes computadores.

                            Como sempre, a Academia perdeu tempo, não avaliou objetivamente esse CUSTO COMPARADO nos municípios/cidades, nos estados, nas nações e no mundo.

                            Vitória, terça-feira, 01 de julho de 2003.

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