O Custo do
Conhecimento
Veja o custo
crescente do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia e
Ciência/Técnica, no centro a Matemática). Veja-o também na pontescada
tecnocientífica, em especial na científica (Física/Química, Biologia/p.2,
Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5, Dialógica/p.6).
Na Magia/Arte
“qualquer um”, desde que tenha o dom, desde que seja dotado, pode produzir
obras expressivas, com quase nada de recursos materiais e humanos adicionais.
Progressivamente, de 1, Magia/Arte, passando a 2, a 3 até chegar a 4,
Ciência/Técnica, o preço vai crescendo, até o ponto em que são necessários
centenas e mesmo milhares de engenheiros de todos os tipos e demais
trabalhadores para construir o supercolidente de supercondutividade, ao custo
de, digamos, vários bilhões de dólares, sem falar das superequipes que
trabalham na Biologia/p.2 (veja que a Informática/p.4 do modelo não é esta de
agora, é uma que constrói almas, seres-novos pós-racionais – é outra a
geo-história).
O preço vai
crescendo estrondosamente, mas as vantagens também. Cada vértice, em cada
patamar, produz muito para a humanidade, mas a Ciência/Técnica produz muito
mais por unidade de aplicação (de recursos inertes, materiais, ou de recursos
humanos). O conhecimento mágicartístico não pode ser partilhado enquanto
PRATEORIA DE CRIAÇÃO senão aos iniciados, ou seja, ele não é público, é
privado, ao passo que o tecnocientífico torna-se coletivo, para todo e qualquer
que deseje tê-lo e faça força de aprendizado. É claro que precisamos de todos
eles, de todos e de cada um, porque cada um dos cinco cegos tem lá seu papel na
construção. O conhecimento matemático é o mais barato, a pessoa só precisa de
caneta e papel para transcrever seu laboratório mental, no grande ato de
criação, ao passo que quanto mais para baixo se vá mais caro fica processar a
matemática residual, em grandes computadores.
Como sempre, a
Academia perdeu tempo, não avaliou objetivamente esse CUSTO COMPARADO nos
municípios/cidades, nos estados, nas nações e no mundo.
Vitória,
terça-feira, 01 de julho de 2003.
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