Gozo Feminino, Descarrego
Masculino
Podemos pensar que as
Psicologias (figuras ou psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou
economias, organizações ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) gerais
de homens e mulheres tenham evoluído ao mesmo tempo juntas e separadas.
Separadas porque cada ente tem seu espaçotempo real ou sentido mediatizado pelas
interpretações ou virtuais, os pensamentos, que são divergentes segundo as
mentes distintas. Mas juntas, também, porque trocam info-controle ou
comunicação porque devem viver juntos e assim admitir uma MÉDIA DE INTERESSES.
Como já disse, o
sexo não é, para as almas ou psicologias ou racionalidades, o mesmo que é para
as biologias ou corpos, pois o prazer humano é principalmente racional, de partilhar
a racionalidade ou a humanidade (tanto assim que existe sexo grupal). E não é
para as mulheres e para os homens a mesma coisa. Resumindo o que já ficou dito,
para as mulheres é gozo, mas não sempre, como mostra a realidade, e para os
homens é descarrêgo e sempre, por questões de utilidade, sendo diferentes
prêmios. Do lado masculino a Natureza quer sempre, para fecundar o máximo de
mulheres. Do lado feminino, há que recompensar as mulheres pela sujeição ao
feto predador, pois evidentemente as mulheres não podem querer sempre, dado que
engravidam e ficam em perigo crescente de zero a nove meses.
Isso nos garante que
as PSICOLOGIAS DO GOZO e DO DESCARRÊGO devem ter abordagens diferentes,
enquanto motivações (intenções), enquanto realizações (atos), enquanto
terminações (clímax) e enquanto posteridades (depois). Essas quatro ETAPAS,
períodos, devem ser sintanalisadas (analisadas e sintetizadas) com vagar, PARA
UNS e PARA OUTRAS, pois são quatro para as mulheres e quatro para os homens,
devendo, não obstante, estar juntas no momento de troca. As motivações das
mulheres não são as mesmas motivações dos homens, mas isso não foi
suficientemente estudado. As das mulheres terão necessariamente mais a ver com
interpretações, enquanto as dos homens serão mais diretas, relativas aos
sentidos, com muito poucas elucubrações ou derivações racionais. Enfim, os
homens irão direto ao assunto, ao passo que as mulheres pensarão no antes, no
durante e no depois, quer dizer, nas conseqüências.
Isso nunca foi
pensado assim pelas academias (universidades, institutos, faculdades, escolas).
Evidentemente, quando for, desse novo patamar de racionalização do sexo advirão
muitas tecnartes de vendas e propagandas, significando muito para as economias
(agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, de serviços e
bancárias). Os focos não podem ser os mesmos para homens e para mulheres. O
foco principal dos homens é a rapidez e o descarrêgo, SEMPRE, ao passo que para
as mulheres é o vagar, o detalhe, o estar sobre a proteção do protetor, do
violento predador.
Vitória,
quinta-feira, 31 de julho de 2003.
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