sexta-feira, 3 de março de 2017


Flutuação Estatística das Constantes

 

                            Observe que há, para cima, nos 15 bilhões de anos-luz do diâmetro presumido do universo, 26 ordens de grandeza a partir do metro, e para baixo, até as distâncias de Planck, como mostradas por Stephen Hawking, 36 ordens de grandeza a partir do metro, somando 61 delas. A constante “c”, da velocidade da luz no vácuo, foi determinada como 2,99792458 (melhor valor de 1986), que podemos rever como 299.782,348x10n qualquer que seja “n”, portanto, com nove casas decimais, havendo dúvida sobre a última, podendo estar entre 7,5 e 8,5.

                            De nove para 61 há falta de 52 ordens de grandeza.

                            Não só esta, mas para todas as demais há insuficiência, por a medição é difícil. Para as outras há até mais, e as constantes são OS LIMITES DE DEFINIÇÃO DO PLURIVERSO, ou seja, elas dizem até onde o universo modulado pode operar, e como o faz, nas trocas de influências, por exemplo, influências eletromagnéticas, gravitacionais, fracas e fortes.

                            Evidentemente as constantes não flutuam nos primeiros números, porque notaríamos isso INSISTENTEMENTE, o tempo todo, e não vemos. Não vemos a luz mudar EM NOVE ORDENS DE GRANDEZA. No macrocosmo ela não muda, mas nada garante que não se altere na rabeira da fita de herança característica dela, lá para dentro. De modo algum há garantia. Pelo contrário, o modelo pede que flutue, que haja LIBERDADE DE PAR, quer dizer, liberdade do lado da ordem, liberdade do lado da desordem.

                            Conseqüentemente, não há como ser diferente - lá para dentro flutua, irremediavelmente. Agora, qual o significado dessa flutuação? No mínimo é que, CONSOANTE TODA INALTERAÇÃO VISÍVEL MACROSCOPICAMENTE a luz não pode ser realmente constante, nem mesmo em Uo, o universo onde estamos, fora não ser no pluriverso, onde ela por necessidade deve ser uma variável (isto é, A DEFINIÇÃO DE CONSTÂNCIA DIZ RESPEITO À CONSTÂNCIA DE Uo). Seria zero a flutuação se a massa do fóton fosse zero, efetivamente (o que é absurdo) e não não-denotada (se ele for o campartícula fundamental), PORQUE, provavelmente, o fóton deve ser o próprio gráviton, ou tê-lo incorporado. O resultado deve ser que lá para dentro há um certo “bruxuleamento”: as cores não são firmes, as imagens são borradas.

                            Uma vez que é provável essa flutuação (flutuação probabilística), ela deve poder ser prevista estatisticamente, para grandes populações de eventos, e indicada sua ordem de grandeza. Embora ela mesma não possa ser vista, porque, por natureza da definição, aconteça residualmente na rabeira da fita, o produto dela por “o” ordens de grandeza se manifestará à nossa vista.

                            Vitória, segunda-feira, 30 de junho de 2003.

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